- Ainda há psicólogos (e até psiquiatras)que defendem que o autismo é um problema de vínculo da criança com os pais e que se cura com aceitação. Em pleno 2016, ainda existe a teoria da Mãe Geleira.
- Muitas escolas continuam a negar a matrícula a crianças autistas.
- Muitas escolas aceitam a matricula, mas não procuram formas de estimular essa criança. Muitas crianças autistas ficam “encostadas” sem ter a hipótese de alcançar todo o seu potencial.
- Grande parte dos pediatras não está apto a reconhecer sinais do autismo em bebés. É recorrente aconselharem os pais a esperar mais um tempo, a colocar a criança na escola para ver se desenvolve, ou culparem a falta de estímulos ao problema.
- As mães continuam a aconselhar outras mães, e a desculpar “cada criança tem os seus timmings” mesmo que a criança tenha 3 anos e não fale.
- O serviço público não fornece, nem de longe, os serviços e intervenções que uma criança autista precisa.
- Muita gente ainda acha que o termo “autista” é um insulto.
- Muita gente ainda acha que todos os autistas são génios.
- Muita gente ainda acha que todas as mães de autista são santas/escolhidas/imaculadas, e que por isso têm a obrigação de aceitar tudo sem reclamar e com um sorriso na cara.
- Muita gente ainda precisa de perceber que nunca é fácil (nem um bocadinho). Mas há amor, há beleza, há aprendizagem, vida, felicidade e tudo mais. Basta informar-se, dedicar-se, readequar as expetativas, e aprender a comemorar vitórias diferentes, mas igualmente válidas.
Por Andrea Werer, em Lagarta vira Pupa, adaptado e editado por Up To Kids®
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