“ O que somos hoje deve-se em grande parte, ao impacto que os nossos pais tiveram (e ainda) tem, nas nossas vidas”.
Provavelmente esta não será a primeira vez que está a ler esta frase, já pensou o que o que ela significa, verdadeiramente?
Consegue medir o impacto que o seu legado familiar tem, nas suas ações diárias, enquanto pai/mãe?
Será que esse legado está de alguma forma a condicionar o desenvolvimento do seu filho?
A verdade é que temos a tendência para refletir nas nossas vidas atuais valores, pensamentos, práticas e crenças que os nossos pais tão consistentemente incutiram em nós. Algumas boas que merecem ser perpetuadas outras menos boas que devem ser erradicadas.
No passado dia 4 de agosto, ouvi uma entrevista do meu colega, Psicólogo, Eduardo Sá, onde este referia que:
“… Quando somos pais , misturam-se os pais que nós tivemos (…), misturam-se os filhos que nós fomos e somos e às vezes fica tudo tão baralhado, tão confundido entre os nossos filhos e nós que de repente queremos que os nossos filhos sejam uma versão melhorada de nós(…) queremos que eles sejam mais troféus do que filhos, queremos que eles sejam tão exemplares tão exemplares que não lhes damos tempo para serem filhos e queremos que eles de repente recuperem muitos aspetos da nossa personalidade que nós fomos desmazelando a cada dia (…) muitas das vezes os filhos são mais empurrados para desempenhar um papel do que serem eles próprios. É importante descentrarmo-nos de nós e centrarmo-nos neles, quanto mais isto acontece melhores pais são…”
O impacto que os nossos pais têm sobre nós e que por sua vez nós temos sobre os nossos filhos vai do evidente ao profundamente subtil, do sólido e sonante ao doentio e destrutivo. Surpreendentemente são talvez as influências mais subtis, as menos óbvias, aquelas que imperceptivelmente mais se entranham em nós, nos nossos pensamentos, sentimentos, crenças e comportamentos.
Acredito que irá encontrar provas destas influências subtis, em manias físicas, palavras ou expressões que são iguais à dos seus progenitores.
É muito importante que a educação por si recebida ocupe um lugar central na sua consciência, de modo a que possa lidar ativamente com esta questão e deixe de educar os seus filhos em piloto automático.
Por isso proponho-vos um desafio:
Identifiquem ao pormenor quais os valores, crenças, características, traços e comportamentos que herdaram do convívio com os vossos pais. Só depois de identificarem e isolarem os elementos do vosso legado familiar poderão criar uma lista de medidas práticas que levem a uma transformação positiva. O truque é concentrarem-se e separarem as influências negativas das positivas, de modo a poderem estimular as boas e erradicarem as más.
A Anny@Home, dispõe de ferramentas que permitem fazer esta avaliação e descobrir se a educação por si recebida ocupa um lugar central na sua consciência. Se a sua família é importante para si- e eu sei que é- vai empenhar-se de corpo e alma neste desafio.
Contacte-nos, nós ajudamo-lo a superar este desafio com sucesso.
Ana Alvarinho, Psicóloga e Coach Familiar, Anny@Home
Para Up To Lisbon Kids
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