
Aprendizagem no Útero Materno
Alguns estudos demonstram que os bebés no útero materno, além de crescerem e se desenvolverem, são capazes de aprender. Graças a novas tecnologias, como é o exemplo das ecografias 3D, é possível obter-se imagens das competências que os bebés adquirem durante o decorrer da gestação. O reflexo da sucção, a ingestão, o toque… são algumas das ações que o bebé começa a fazer de modo a desenvolver os seus sentidos.
Segundo um estudo da Universidade de Helsínquia (Finlândia) os recém-nascidos podem inclusivamente reconhecer pseudopalavras (i.e. um termo que não existe no léxico, embora possa ser pronunciado) aprendidas durante a gestação. Neste estudo, os investigadores utilizaram sensores encefalográficos de modo a registar a atividade cerebral dos bebés na área responsável pela memória. Esta investigação foi realizada com grávidas que se encontravam no último trimestre da gravidez. Durante o decorrer da mesma, a gestante deveria reproduzir várias vezes por semana uma gravação com sons e vozes humanas. Após o nascimento, os bebés foram submetidos à escuta da mesma sequência de sons e demonstraram uma reação neuronal de reconhecimento, o que não aconteceu com os bebés do grupo de controlo.
Uma investigação das universidades de Durham e Lancaster, em Inglaterra, descobriu que os bebés, no útero materno, já bocejam. Também através de ecografias 4D obtiveram imagens que demonstram que o bebé começa a bocejar desde muito cedo no período gestacional.
O bebé também “brinca” dentro da barriga da mãe – move-se, dá pontapés e brinca com o cordão umbilical (agarra-o, coloca-o na boca e puxa-o). É devido a todo este “treino” que o recém-nascido possui força para pegar no dedo do adulto, quando este o coloca junto do bebé.
Chuchar no dedo da mão ou do pé é também uma forma de aprendizagem, preparando o recém-nascido para a alimentação.
A vida intrauterina é um mundo magnífico e, embora ainda muitos factos estejam por descobrir, os avanços científicos e tecnológicos aproximam-nos cada vez mais desde mundo anteriormente desconhecido. Contudo, muitas questões estão ainda por ser respondidas.
No plano emocional, por exemplo, existem já algumas investigações que demonstram como os bebés sentem determinadas emoções e são capazes de perceber quando a mãe se encontra em estado de alerta. Deste modo, e neste momento tão importante da vida da futura mamã, esta deverá cuidar de si e repousar quando necessário, comportamentos vitais para que este fenómeno aconteça com menos frequência.
O fantástico mundo do ser humano começa no útero materno e a consciência deste princípio é fundamental para que o bebé se encontre bem, tanto a nível físico como emocional.
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