
As Despesas de Educação
Inicio a presente narrativa, na ressaca da transmissão televisiva em directo da segunda manifestação da maioria das forças de segurança portuguesas no espaço de quatro meses defronte do órgão de soberania Assembleia da República e tendo ainda amanhecido com a notícia das declarações do Sr. Engenheiro Belmiro de Azevedo em que este disse e passo a citar:
…“ Salários só podem aumentar quando portugueses aumentarem produtividade”…
Tais pífios acontecimentos levam-me a ter a convicção que tudo terei de fazer para que os meus filhos possam estudar numa boa escola e possam ainda ter experiências académicas e laborais no estrangeiro.
Só após essa ou essas experiências é que os aconselharei a regressar e se tal, na altura, constituir uma hipótese viável.
Para que tal seja uma realidade, devemos encarar as cada vez mais galopantes despesas de educação, como o maior e melhor investimento que os Pais portugueses poderão alguma vez realizar.
Tal investimento tornará mais fácil a conversa futura que terei com o meu filho de sete anos onde lhe darei conta que ele não poderá, ou melhor, não deverá ser polícia.
E tornará ainda mais fácil, a conversa que terei com os meus outros dois filhos sobre o respeito que devemos ter sempre, pelas pessoas que trabalham na parte mais baixa da pirâmide de um qualquer grande grupo económico criado de modo um tanto ou quanto inortodoxo, na década de 80 do século passado deste grande País que é Portugal.
por RMPC
para Up To Lisbon Kids
imagem in Público
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