David Gaivoto
42 anos, casado, pai de 2 filhas, diretor de comunicação e sustentabilidade da APSA – Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger. O desafio de trabalhar no terceiro sector preenche-me a alma. Toda a minha experiência profissional tem sido no sector empresarial, e este novo desafio de lidar de perto com a diferença veio mudar a minha vida. Mudou em todos os sentidos. Estava de certa forma descrente quanto ao inter-relacionamento das pessoas em contexto profissional pautado pelo excesso de competitividade, desprovido de valores. Este projeto enriquece-me todos os dias, não só pela aprendizagem acerca desta problemática, como pelas pessoas fantásticas que tenho conhecido na APSA e neste sector. Todos os dias temos de nos reinventar e pensar em soluções praticas de como sensibilizar, apoiar e angariar fundos para manter viva a vida da APSA. Não é fácil, mas é esta adrenalina e desafio que me faz vir todos os dias trabalhar. Somos uma associação de afetos, como diz a presidente da APSA, uma pessoa fora de série como há poucas nesta vida. Desde as Escolas às Empresas, vamos onde for preciso para explicar, desdramatizar, sensibilizar e no fundo incluir aquele que mais precisam na vida social e sobretudo na vida ativa. Trabalhamos a empregabilidade na diferença como um eixo fundamental na vida de jovens adultos com síndrome de asperger. É precisamente a partir dos 16 anos que mais lhes devemos dar a mão em matéria de construção do seu futuro. Temos uma rede de empresas parceiras, as empresas receptivas da APSA, que trabalham connosco a inclusão de jovens. São grandes empresas portuguesas que todos os dias se desafiam a incluir e os resultados têm sido muito positivos. Orgulho-me de fazer parte deste projeto e espero continuar a contribuir com a mesma força e dedicação desde o dia que entrei.
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