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Helena Coelho, Lisboa Psicóloga Clínica na PsicoMindCare – Associação de Psicologia, de onde é sócia fundadora e, actualmente, Directora Clínica. Comecei como técnica de psicologia clínica na consulta de pedopsiquiatria do Hospital de Santa Maria. Passei por um Centro de Saúde e, recentemente, abracei um projecto que visa possibilitar o acompanhamento psicológico a quem precisa e não tem elevados recursos económicos. Uma das minhas características é ser determinada e dificilmente desistir dos meus objectivos. E porque “o sonho comanda a vida” tenho feito os possíveis para não deixar morrer a criança sonhadora que há em mim. Como é bom sonhar! E como é bom ajudar os outros a serem capazes de sonhar, a conseguirem perceber que podem conduzir a sua vida, de forma mais saudável e mais positiva! Compreender o ser humano, perceber os seus comportamentos e sentimentos é algo que me fascina, quase tanto como perceber as mudanças que vão ocorrendo pela intervenção psicológica. É, para mim, um privilégio poder ser facilitadora dessa mudança e do conhecimento próprio. No meu trabalho, enquanto psicóloga, é basilar aceitar e respeitar a singularidade de cada pessoa. Naquele momento e naquele espaço, apenas aquela pessoa importa. E é num contexto terapêutico contentor e pela relação terapêutica, desprovida de qualquer juízo de valor, que as emoções emergem podendo, então, ganhar novos contornos. Trata-se de ver para além do que nos é mostrado, ouvir para além do que nos é dito e devolver novos significados. No fundo é fornecer o papel e a tinta específica para cada pessoa, já que o artista, aquele que cria e transforma, está dentro de cada um de nós. Para além de gostar de ser psicóloga, gosto de viajar, de ler e de escrever, de tertúlias com os amigos, de estar em família e de estar totalmente relaxada no sofá, sem fazer nada. No meu percurso de vida, tive o enorme privilégio de ser mãe. Sou o que sou pelo amor que recebi, que recebo e, que por isso, consigo dar. A minha família é, para mim, o solo afetivo e o substrato que enriquece a minha existência. O ideal que ilumina a minha vida é acreditar! Acreditar que cada pessoa é capaz, que o que separa o que fazemos do que queremos é, tão simplesmente, acreditar que vamos conseguir. E foi com esse estado de alma que, conjuntamente com 8 colegas, fundámos em 2012 a Psicomindcare, uma associação de psicologia sem fins lucrativos que pretende ser e fazer diferente.
Como falar sobre a guerra com as crianças Vivenciar momentos de guerra e falar sobre os seus porquês não é fácil. Mexe com as nossas emoções e pode mesmo ser uma enorme guerra emocional interna. Procure falar no assunto com tranquilidade, clareza e sem a contaminação reativa. Ficam algumas estratégias facilitadoras: adapte o discurso à compreensão da criança mas não minta ou esconda o que se está a passar;evite generalizar as ações dos governantes a todo o povo;foque-se na procura da paz e não na agressão e na violência;procure compreender as suas preocupacões, por muito absurdas que lhe pareçam; tenha…
O que posso fazer para que uma separação não seja uma tragédia? A separação ou divórcio é o capítulo final de uma relação amorosa ou casamento que deixou de fazer sentido. E se a história é repleta de episódios de agressividade e desrespeito pelo outro, adivinha-se que o final não será feliz. Em relações tóxicas, a separação é, muitas vezes, o prolongamento ou até o ponto alto do conflito, infelizmente, com enormes repercussões no bem-estar dos filhos. Imagine uma cena de um filme de terror, onde os pais se desafiam e se duelam, em que os filhos estão entre ambos…
Sanidade mental – Como mantê-la durante a quarentena Até à situação da COVID-19 estar controlada, impõe-se que cuidemos de cada um de nós, dos nossos e de todos, ao respeitar as indicações de restrição à socialização presencial. Cada uma de nós pode fazer a sua parte, resguardando-se nas suas casas! O stress e a ansiedade associados às situações de doença são normais, mas se for excessivo impactam no bem-estar psicológico. O medo do desconhecido e o isolamento agravam a angústia, a irritabilidade e o desconforto. Por outro lado, sabemos que o stress é, por si só, um dos fatores de…
Com o que não deve, nunca, castigar! Os castigos sempre fizeram parte da humanidade. Por mão divina, recriações mitológicas ou julgamentos humanos vem punir o erro, a atitude e o comportamento desviante. Até há bem poucos anos eram essencialmente corporais. Os países do norte da Europa foram dos primeiros a considerar crime os castigos violentos a crianças e adolescentes. Com a introdução dos estudos comportamentais começaram a ser postas em prática outras técnicas de regulação comportamental, como por exemplo, o time out (ou tempo para pensar) que até pode ser interessante na medida em que promove a capacidade reflexiva da…
O cancro no pai ou mãe: como contar aos filhos A doença chega muitas vezes sem avisar e a oncológica não escapa à regra. Instala-se matreira, à socapa e muitas vezes é detetada já num estágio avançado. E se para um adulto o diagnóstico chega acompanhado dum enorme pesar, rodeado de porquês e emoções difíceis de compreender, explicar à criança esta doença é uma missão extremamente difícil para qualquer pai ou mãe, por várias e compreensivas razões. Numa fase inicial após o diagnóstico é comum surgirem as grandes preocupações: “será que tem cura?” “como vai ser com os meus filhos…
Porque mente uma criança? As crianças mentem por duas razões: porque para elas é “verdadeiro” ou por medo. As crianças pequenas não sabem distinguir a fantasia da realidade, tudo é possível e tudo é verdadeiro. Os super-heróis que vêem na TV têm “mesmo” super-poderes, os animais falam, os barcos voam e as fadas têm capacidades mágicas. Por outro lado, não tem percepção de que o outro tem uma existência individual da sua. O mundo que a rodeia é à semelhança do seu próprio mundo e não consegue perceber que existe uma outra realidade que não seja aquela que vê ou…
Quando se fala em maternidade grande parte das mulheres associa essa experiência a algo maravilhoso, polvilhado de amor e ternura. Ser mãe é descrito, no geral, como uma experiência gratificante e bastante positiva. Mas a maternidade implica uma mudança interna e identitária: de mulher e filha a mulher e mãe, com novos papéis, novas expectativas, numa reestruturação progressiva e contínua de ser e de estar. Sendo um processo relativamente tranquilo, mesmo em situações de gravidez não desejada, em função do contexto, das vivências e da estrutura da personalidade, nem sempre é assim. A par da observação clínica, vários estudos vêm…
O meu filho tem mau-feitio ou é uma criança ansiosa? A ansiedade nas crianças nem sempre é fácil de detetar. Os adultos não estão mentalmente predispostos a perceber os sinais de uma criança que está ansiosa, confundindo-os muitas vezes com questões educativas, imaturidade e até com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA). Muitos dos sintomas ansiosos conduzem, indevidamente, a classificações de PHDA já que a criança ansiosa tem dificuldade em manter-se relaxada e atenta ao que lhe dizem. A sua hipervigilância é direcionada ao exterior e às situações que sente como ameaçadoras e não ao momento presente. Na…
Somos diariamente “inundados” com recomendações do tipo: “tens de ser positivo ”, “deixa lá isso, não sejas tão negativo”. .. mas é, mesmo, assim tão simples? Basta pensar positivo para que tudo se resolva? É preciso “separar as águas”. Não podemos confundir o ter uma atitude positiva, que se refletirá positivamente no relacionamento com os seus filhos, com atitudes de negação ou de evitamento do tipo: “não quero pensar nisso, logo se vê como se resolve” ou com passividade perante as dificuldades. Algures no tempo será inevitável ter de se confrontar com algo “menos bom” e aí a coisa pode…
São vários os estudos que referem as vantagens da convivência entre animais e crianças. Os amigos de 4 patas são amigos para a vida Num estudo Finlandês, em que perto de 400 crianças foram estudadas durante o 1º ano de vida, concluiu-se que as crianças que tinham aninais por perto (em particular cães) eram menos vulneráveis a infeções respiratórias. Outros estudos revelam que o relato de pessoas que têm animais de estimação indica serem mais felizes e mais saudáveis do que o das que não têm. Está ainda associado a uma maior autoestima e a maior bem-estar. Um animal de…
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