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Quem sou eu? Tarefa dificil, mas não impossível. Basta apenas debruçar-me sobre a aminha alma e ler(me)! Chamo-me Inês Clímaco e ...sou uma cidadã do mundo com encontros e desencontros. Nunca me senti pertença deste ou daquele lugar. Sou mãe, avó, profissional mas acima de tudo sou Mulher! Tentei, ao longo da minha vida desempenhar estes papéis o melhor que soube e pude. É verdade que nem sempre fiz as escolhas certas, o que me obrigou a retroceder a minha caminhada para a (re)iniciar novamente com mais perseverança. Já vivi em vários lugares … Régua, Porto, Moçambique, Alcobaça e mais alguns … e todos eles contribuíram para esta minha metarmofose, que não tem mais fim. “Alimentei-me” de todos os contextos, porque sou uma (in)complenitude, pois existe em mim uma ânsia de descobrir, de (r)enovação que me obriga a estar sempre em movimento. Sou uma eterna apaixonada pela vida, pelas pessoas, pelo nascer do sol,... pelo mar. Sou feita de sonhos e um deles são as crianças. Pois só elas sabem o que é a felicidade. Só elas sabem o que é a verdade, só elas habitam o tempo em que tudo é … para sempre! Daí, o meu percurso académico ter passado por uma licenciatura em Educação de Infância, iniciada aos 42 anos, pois a minha vida não foi ditada pela “normalidade”. Primeiro optei por ser mãe a tempo inteiro de dois filhos maravilhosos e só depois pensei ter então chegado a minha vez de realizar o meu grande sonho …ser Educadora. Tive a felicidade de poder estar nesse mundo encantado que é o Jardim de Infância onde a magia existe em cada olhar, onde cada dia é sempre …único! Mas o destino prega-nos algumas partidas e quando eu pensai que estava tudo a caminhar, que a minha “velhice” estaria assegurada, que teria a minhaindependência financeira, eis que fico desempregada.Ao longo de ano e meio de desemprego, fiz o nível B2 em Francês e várias formações Apesar de ocupada, a ausência de um projecto de vida e o vazio ensurdecedor que se foi apoderando de mim, quase me enlouquecendo não me deixou outra alternativa, por mais que me doesse, senão o caminho da imigração.. E no dia 31 de Janeiro de 2014, deixei Portugal trazendo na bagagem um medo enorme do desconhecido, a dor da separação da minha filha, neta e amigos. Mas no coração eu trazia a ESPERANÇA e na alma … todos os quereres do Mundo. Neste momento faço parte de uma Organização sem fins lucrativos, em Jersey – Channel Islands, que açambarca vários projectos de variados âmbitos, sendo o mais arrojado a abertura de uma escola bilingue. A InForma faz parte desta Organização – JPEC e tem como objectivo a alfabetização de vários elementos da comunidade portuguesa aqui existente. Todos que aqui trabalhamos somos voluntários. Foi a oportunidaded que precisava para preencher esta lacuna existente em mim … darmo-nos ao outro. Não sou perfeita nem nunca me propus a tal, mas tento caminhar com base nos valores que me foram ensinados. Vivo permanentemente entre o querer partir e o querer ficar, porque as saudades são o meu maior inimigo. Estar longe da família, dos amigos, da minha casa, é uma dor que corrói a alma. Mas a vida é feita de prioridades e eu recuso-me a ser fã da inércia. Vivo numa correria contra o tempo, pois o espelho mostra nitidamente a passagem do mesmo e eu preciso de concretizar todos os sonhos de que … sou feita!
Crianças todas iguais mas todas diferentes Dizem que não há destino. Sempre fui um pouco cética em relação a tudo que não é palpável, mas também sempre acreditei que existe um caminho pré traçado para cada um de nós. Podemos sempre alterar os contornos, com o livre arbítrio, mas o sulco está traçado, desde o primeiro instante de existência. O destino, trouxe-me a Timor Leste! E aqui, neste País onde a democracia acabou de nascer eu (re)nasço todos os dias! (Re)nasço no amanhecer de cada dia, que traz com ele cores inimagináveis, que me percorrem a pele. O cheiro multicolor…
São muitas as vezes que nesta praia existencial, sonho com voos para terras longínquas, na procura de alimento para a minha alma. E desta vez as asas trouxeram-me até Timor Leste, concretizando assim um desejo há muito sonhado. Deste lado do Mundo, num país ainda bebé, encontrei o que muita gente chamaria de “pobreza”. Deixem-me que vos diga que, às vezes, fico parada no sentir … No sentir dos cheiros multicolores, que me entram pelas narinas e me inebriam … tal e qual café da manhã! No sentir doce do “bom dia a todos” que recebo de mãos dadas com…
Assistimos ao assassinato coletivo da infância das crianças Numa analogia entre o mundo e o teatro, posso afirmar que estamos sentados na plateia a assistir ao assassinato coletivo da infância das crianças. Os pais, numa tentativa de se sentirem bem consigo próprios da ausência na vida dos filhos, tentam compensá-los com presentes de toda a espécie, consoante a faixa etária. Brinquedos, viagens, telemóveis e afins, jogos, TV, etc! As crianças de hoje estão a perder as habilidades sócio emocionais mais importantes, como saber colocar-se no lugar do Outro, saber pensar, expor as ideias, aprender a arte de agradecer, a partilhar,…
Carta a uma neta O tempo, implacável no seu caminhar, rouba de mim a jovialidade de outrora e oferece-me maior discernimento e tranquilidade para olhar o meu estatuto de avó. Sempre ouvi dizer que ser avó é ser mãe duas vezes. Que o estatuto de avó vem carregado de açúcar porque poderemos usufruir com os nossos netos situações de partilha onde, muitas vezes, esquecemos as regras e podemos pincelar os moldes da educação dada pelos pais, de cores suaves, mescladas de amor acriançado. Todas as relações se constroem ao longo do tempo e as relações avós/netos é de uma importância…
A tua família não é disfuncional (…) e de entre várias problemáticas que atingem o “livro” mundial, onde todos somos personagens, eu destaco, hoje, o das famílias disfuncionais. É na Família que a criança dá os primeiros passos na sua formação como ser humano. É a Família, que terá presença constante e assídua na vida da criança, na sua formação e na relação que mais tarde, estabelecerá consigo própria e com o mundo. Com este mesmo Mundo, que a cada dia se torna mais exigente, mais competitivo, exigindo da criança uma “dança de cintura” exaustiva para fazer face a todos…
Muito se tem escrito sobre as divergências entre ser mãe de um menino vs. mãe de uma menina! Penso, que o corolário da diferença de género não é assim tão grande, que nos leve a pensar que menino ou menina fará toda a diferença na forma como os acolhemos em nós, mães! Mas ser mãe especificamente do João, Manuel ou, neste caso do Daniel, aí sim …faz toda a diferença, porque somos seres individuais e dentro da nossa individualidade possuímos características que nos tornam únicos. Ser mãe do Daniel não foi um sonho concretizado, foi antes um planeamento! O dar…
Sensibilizar os nossos filhos para as problemáticas mundiais Escrevo, muitas vezes sem saber o quê! Escrevo para dar voz aos rios que correm, ao amanhecer, ao sol, ao desabrochar das plantas, a Amizade, à partilha … Mas hoje hoje, eu quero escrever sobre algo que me atormenta e me mutila…!!! Nos dias que correm tenho os olhos lassos de ver/ler a tragédia que se abate sobre todas as pessoas que são obrigadas a abandonar a sua casa. O seu país. Que estão numa fuga desordenada, sem destino, correndo, tentando passar entre os “pingos” das balas, carregando com elas apenas uma parafernália…
A importância de contar histórias às crianças Era uma vez …e assim começam as histórias lidas, relidas, e inventadas. Histórias em prosa, histórias em verso, embrulhadas, ou não, em música …intemporais …que transportam as crianças nas asas da imaginação para tempos e lugares longínquos, onde grandes emoções são experimentadas … No universo da fantasia, as histórias deliciam pequenos e crescidos. As personagens movimentam-se numa azáfama simbólica através da qual nos mostram que os valores existem. A Amizade, a Solidariedade, a Ternura, a importância da existência de um lar, de uma Família e Amigos e a implementação de regras, são os condimentos…
(…) esse espaço, côncavo, formado pelos braços e as pernas, quando estamos sentados é tantas e tantas vezes, o porto seguro para todos nós. É o “colo” materno, que contribui para que a criança se forme como ser humano, pois é nele que ela se deita e se alimenta física e emocionalmente. É o primeiro vínculo afetivo, que a criança cria com a mãe e que deverá prolongar-se por toda a vida, alterando apenas os seus contornos. Nós formamo-nos como seres humanos na relação com o outro. Assim, a criança encontra no “colo” a resposta que necessita para todas as…
Sou feita delas. De todas as que me compõe, as mais nítidas e que eu revivo são as que de mãos dadas com as saudades me fizeram mãe. Tua Mãe. Sempre sonhei, desde criança, ser mãe de uma menina. Uma filha com quem pudesse partilhar todas as loucuras de “mulheres”. Deus concedeu-me essa graça e tu vieste ao mundo na época mais difícil e problemática da minha vida, mas chegaste trazendo contigo o sentir doce de menina Esperança. Resumir em palavras tudo que foi vivido por ambas é impossível, mas, lembras-te? …. Daqueles momentos em que, fragilizada na minha infelicidade,…
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