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Psicóloga com o mestrado em psicologia educacional, formação em terapia cognitiva e comportamental com crianças e adolescentes, pós-graduação em neuropsicologia entre outras formações, Lisboa. As crónicas têm o intuito de partilhar com os pais, professores e todos os interessados, aquilo que pode ser o ponto de vista de algumas crianças/adolescentes sobre os mais diversos temas e problemas do mundo que os rodeia.
Porque nem todas as “Madrastas” são como a da Cinderela Os meus pais separaram-se quando eu tinha quatro anos. Na altura, era muito pequena para entender o que se estava a passar, por isso, acho que até aceitei bem essa situação. A minha mãe tem uma profissão que a faz viajar muito e, naquela altura, eu fiquei a viver com o meu pai. Viver com o meu pai era como estar a viver num castelo encantado. Eu era a princesa dele, fazíamos tudo juntos: cozinhávamos, passeávamos, víamos televisão e muitas vezes dormíamos juntos. O meu pai era o meu herói! Durante…
Medo e Ansiedade: Crianças e Adolescentes na hora de ir para a cama Cinco de outubro de 2015, já era de madrugada, quando ouvi um barulho vindo da cozinha (copos a partirem-se), levantei-me e fui a correr ver o que se passava. Parei junto à porta quando me deparei com a minha mãe caída no chão, com um ar pálido e sem qualquer sinal de respiração. Comecei a gritar bem alto e o meu pai veio a correr, chamou uma ambulância e pediu-me para ir chamar os vizinhos. A ambulância chegou, o meu pai disse que ia com a minha…
Da separação à alienação parental! Numa tarde de domingo, tinha eu dez anos, quando a minha mãe se sentou ao meu lado no sofá da sala e começou a chorar, para me tentar contar que o meu pai ia sair de casa e eles se iam separar. Perante aquela informação, passaram-me muitas perguntas pela cabeça, mas fiquei calado pois a minha mãe não parava de chorar e senti-me na obrigação de tomar conta dela, abraçá-la e dizer que ia ficar tudo bem. Mas não ia…! Que eles se iam separar não era novidade para mim, eu ouvia-os a discutir no…
A morte contada às crianças Hoje estava mesmo a precisar de ir à minha psicóloga. Ando muito triste, nervosa e precisava de desabafar. Ela olhou logo para mim e pediu-me para sentar no tapete com ela e depois ficou calada. Só me apetecia chorar e assim foi… depois comecei a contar-lhe que há seis meses a minha avó morreu e eu não percebi porquê. Fiquei muito triste e os meus pais também. Naquele dia deixaram-me em casa da vizinha enquanto diziam que se iam “despedir” da minha avó. Bem sei que só tenho cinco anos, mas fiquei muito magoada com…
Perturbação do Espectro do Autismo (Critérios do DSM-5) Perturbação do Espectro do Autismo: Segundo a perspetiva de um adolescente com autismo Hoje tenho 16 anos e a única terapia que mantenho é a psicologia. Segundo a minha psicóloga, a minha perturbação é uma perturbação do neurodesenvolvimento caracterizada, segundo os critérios clínicos (DSM-5), por um modelo de dois domínios que engloba: défices na comunicação e interação social e, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Com ajuda da minha psicóloga analiso, de seguida, se me enquadro nestas características da Perturbação do espectro do autismo: 1º. Défices persistentes na comunicação…
5 questões importantes sobre os trabalhos de casa Hoje é quarta-feira, dia de ir à psicóloga. Para mim é mais um dia em que chego a casa às 20h, mais um dia em que tenho quatro páginas de trabalhos de casa para fazer, sem saber se os vou conseguir fazer e com medo de levar mais um recado na caderneta. Sinto-me triste e irritado porque até me esforço para tirar boas notas, mas cada vez que chego a casa estou tão cansado que já nem consigo pensar direito. Muitas vezes não percebo o exercício e acabo por pedir ajuda à…
Numa tarde de 6ªfeira, os meus Pais foram buscar-me à escola mais cedo, dizendo que tinha de ir ao médico. Fiquei chateado, primeiro porque não me deixaram terminar o jogo de futebol, segundo porque não percebi porque tinha de ir ao médico se não me doía nada. Chegámos ao consultório e a médica mandou-nos entrar, fiquei surpreendidoei sem perceber o porquê de estar ali. Foi então, que finalmente os meus pais me disseram que eu estava ali porque me andava a “comportar mal” e eu fiquei na mesma sem perceber! Depois começaram a ler uma lista enorme de queixas, entre…
O meu filho tem um amigo imaginário! Para dizer a verdade, eu sei que na realidade o Zé não existe. Que é o meu amigo imaginário. Estava eu no meu quarto quando comecei a ouvir gritos vindos da sala, de novo… outra discussão. É quase sempre nestas alturas que ele aparece, o meu irmão e meu melhor amigo – o Zé. Brincamos à luta de almofadas, aos super-heróis para salvar o mundo na luta contra os maus. Também falamos muito e ele faz-me rir, conta piadas e eu também lhe conto as anedotas que o pai me ensinou. Nessa noite estava…
Beijos na boca! Porquê Mãe? Hoje chateei-me com a minha mãe, logo de manhã. Fico fula quando ela me faz isto, grrr! Desde pequenos que a minha mãe tem a péssima mania de dar beijos na boca a mim e ao meu irmão. Não sei porque raio é que ela faz isso! Questiono-me se viu alguma telenovela onde faziam isso, se está na moda ou se simplesmente um dia caiu da cama, bateu com a cabeça e passou a fazer isso? Quando éramos pequenos até achávamos piada. Eu achava carinhoso e via a minha mãe como a minha melhor amiga.…
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