Política de Privacidade | Livro de Reclamações Online | Contactos
@2024 Uptokids | Todos os Direitos Reservados | Desenvolvido por JCW
Joana Paixão Brás, Lisboa, Editora de conteúdos de televisão Licenciada em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, Joana Paixão Brás ainda trabalhou como jornalista, mas depressa percebeu que o entretenimento era o seu mundo. Trabalha há três anos na SIC, nos conteúdos dos magazines Fama Show e E-Especial e do programa Alta Definição e é voz off do canal SIC Caras. Fui mãe em março de 2014 e desde aí tenho conciliado o mais importante papel da minha vida com a vida de repórter, editora de conteúdos e ainda blogger. Com uma amiga, criámos um blogue sobre as nossas descobertas enquanto mães: as coisas estúpidas e as coisas menos estúpidas, as coisas fofinhas e os cocós. Aceitamos a proposta da Up to Lisbon Kids para ir partilhado, também por aqui, coisas que todas as mães pensam, sentem ou vão sentir.
Um brinde a nós, mães. Que nos desdobramos, que acumulamos tarefas, obrigações, roupas por passar, peças do puzzle por arrumar e “caraças que pisei o brinquedo pontiagudo!”. A nós que temos casa, pessoas pequeninas e emoções para cuidar, para abraçar e para gerir, respectivamente, e tudo ao mesmo tempo. A nós que temos noites que se confundem com dias de tanto rebuliço e preocupações e ranhos e tosses e xixis na cama. A nós que damos tanto, sem pedir nada em troca – um sorriso basta. A nós que temos um trabalho de 24 horas por dia, que choramos às…
A mãe que hoje sou é uma. A mãe que eu achava que ia ser é outra. A que eu serei daqui para a frente outra será. Todas nós já enchemos, pelo menos uma vez na vida, o peito e dissemos, do alto da nossa segurança, que não iríamos ser como “aqueles pais”. “Filho meu não fará aquilo” ou “eu não serei assim”. Depois, na prática, muitas coisas mudam. Antes ainda de os conhecermos, o quarto deles ganha forma, compra-se o berço, monta-se a estante e erguem-se, também, muitas teorias de como iremos reagir, educar e orientar. Depois, quando eles…
No outro dia, estava com a Luísa num centro comercial, uma senhora de uns 60 anos veio ter comigo e disse-me: “não me leve a mal….” (pronto, ela aí vem) “mas não devia estar a pegá-la ao colo assim. Ela é muito pequenina, faz-lhe muito mal às costas.” Sorri e agradeci. Acredito veementemente que a intenção era excelente, mas é chato. É chato ter sempre alguém que nos chama a atenção para o que – hipoteticamente – estamos a fazer mal, é chato termos de estar sempre a pôr em causa o que fazemos e como fazemos, é chato ter…
Se há coisa que eu nunca vou perceber são mães que deixam os filhos chorar uma hora, duas horas até eles adormecerem. Para mim, é contra-natura. Se o nosso instinto nos impele a protegê-los, para quê contrariar isso? Estamos a criar ditadores e bestas prepotentes? Chorar só faz é bem e abre o pulmão? Palmadas nesses vossos rabos gordos! Levantem-nos mas é e vão mimar os vossos filhos, abraçá-los, dizer-lhes palavras de conforto, levem-nos para a vossa cama, fiquem lá a dormir com eles, façam o pino. Deixar chorar um filho: NÃO! “Ah! Mas ele não tem fome, nem a…
Sim, “a procissão ainda vai no adro”. Sim, “vai piorar”. Sim, “ainda vou morder a língua”. Sim, “tenho de esperar pelos dois anos. E pelos três.” Sim, “vou ver como elas mordem quando vier a irmã.” Sim, admito que ainda não sei nada. Sei pouco. Que cada criança é uma criança. Que cada um gere as crises familiares à sua maneira, de acordo com o que sabe e acha melhor. Mas, assumindo que não tenho experiência nenhuma com uma criança de dois anos e três anos (só tenho a experiência de uma criança de 22 meses), posso dizer-vos como lido…
Calma, não me entendam mal. Gosto de vocês, gosto de nós. Somos umas leoas, queremos o melhor para os nossos filhos, adoramos este mundo e queremos partilhá-lo com todos, mas convenhamos: somos muito chatinhas. E mázinhas. Temos poucos filtros, como se nos pudéssemos escudar no nosso papel e na nossa experiência para dizer o que os outros devem fazer, sem pensar nas consequências. Faço parte de alguns grupos de Mães no Facebook. Adoro, super úteis, com pessoas impecáveis, gente que se dá ao trabalho de responder a dezenas de publicações só para ajudar outras mães. É ali que se vê…
A ti, que estás grávida pela primeira vez. Isto é o que te quero dizer. A ti, que estás grávida. Grávida pela primeira vez. Estás linda. Com mais 9 ou mais 18 quilos. Com barriga pequena ou grande. Empinada ou redonda. Com pés inchados e um rabo que não acaba nunca, ninguém quer saber. A beleza do que significa estares grávida é o que todos vêem. Chora. Deixa-te levar por essa lamechice que não te larga, chora tanto com um anúncio parvo como com o maior romance. Deixa-te descontrolar por essas hormonas. Tu podes. Dorme. Enquanto conseguires. Deixa-te levar pelo…
Mães, acalmem esses corações. Não chorem. Não muito. “Lá fomos deixar-te… Ficaste a chorar e eu a chorar fiquei. Por mais que me digam que vai correr tudo bem, o meu coração está apertadinho, espremido, falta-lhe um pedaço. Quando te for buscar, juro, juro que vou transbordar de amor, agarrar-te como se não houvesse mais nada neste mundo. A verdade é que não há. Não há nada mais puro, mais verdadeiro, do que o meu amor por ti.” Isto foi o que escrevi, e o que senti, no primeiro dia de creche da Isabel. Agora, um ano depois, estamos finalmente…
Sabemos que todas as mães se queixam por uma ou outra coisa na maternidade. Algumas queixam-se por tudo e por nada. E poucas são as que não têm quaisquer queixas. Vamos lá fazer catarse. Sugiro um momento de desabafo colectivo. Quero saber: o que vos chateia e custa/custou mais na maternidade? 1) Dormir aos bochechos 2) Aos bochechos era bom, era. Não dormir!!! 3) Discutir mais com o marido/esposo/companheiro/namorado 4) Não ter grande ajuda de ninguém 5) Ter de deixar a criança na creche 6) Demorar uma hora a adormecê-la 7) Ter de cozinhar comida saudável todos os dias…
Dez mandamentos para a mãe que volta ao trabalho No dia em que a Isabel fez três meses, fui trabalhar. Custou-me muito. Esse dia e os que se seguiram. Não estava preparada. Acho que nunca se está. Se há dias em que trabalhar me faz sentir útil, me dá adrenalina e me faz sentir viva, outros há em que as saudades tomam conta de mim. Em que me interrogo se faço as escolhas certas, em que conto os minutos para estar com ela outra vez. Acho que é assim com todas as mães. Para que aproveitemos melhor todos os segundos…
Política de Privacidade | Livro de Reclamações Online | Contactos
@2024 Uptokids | Todos os Direitos Reservados | Desenvolvido por JCW