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Alfacinha de gema, nasceu em Lisboa em 1986 já a comunicar, diz quem viu. Sonhava ser escritora mas, aos onze anos, uma professora de língua portuguesa garantiu-lhe que ninguém em Portugal jamais poderia considerá-lo uma profissão digna desse nome. Pouco avessa a que lhe dissessem o que não podia ser, decidiu que seria jornalista desportiva, profissão onde poderia escrever todos os dias, se tivesse sorte. Tirou o curso de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, mas foi percebendo que o jornalismo não seria o seu caminho. Escolheu a área de Cinema e Televisão, outra das suas grandes paixões, e estagiou como argumentista na escrita de uma novela. Seguiram-se muitas outras, assim como séries juvenis, séries históricas, sitcoms e webseries, onde teve a oportunidade de crescer como autora e mulher e, sorte das sortes, viver da escrita. Plantou uma árvore aos seis anos no quintal da escola. O sonho de escrever um livro foi cumprido e já conta com três livros na bagagem, entre os quais "Conta Comigo" e "Não Tenhas Medo", publicados pela Máquina de Voar em parceria com a UptoKids e ilustrações de ARita. Cumpriu a parte de ter um filho em Agosto de 2014. O M do seu nome passou a significar também M de Mariana, o nome da filha, e M de mãe, este sim verdadeiramente maiúsculo. Esta aventura tem-lhe permitido ver o mundo através de um novo olhar, sempre com a Mariana a tiracolo. É a miúda (ainda é assim que se sente) que todos os dias aprende alguma coisa com a filha, enquanto anda ocupada a ensinar-lhe o que sabe. Ao contrário do que lhe alertaram a maternidade não lhe trouxe um peso, mas sim uma leveza gigante. Mas está habituada a que as coisas não sejam exactamente como lhe dizem. E ainda bem.
Lições de vida que aprendi com os meus avós Tive a sorte de poder ter os meus quatro avós comigo até já ser adulta. Hoje só posso beijar e abraçar dois deles, mas os outros dois continuam muito presentes na minha vida (de tal forma que nunca apaguei os seus contactos do telemóvel, nem quando comprei um novo). Ao longo dos anos fui acumulando conhecimento que eles me passavam sem mo imporem. Nunca nenhum deles exigiu de mim fosse o que fosse, quis que aprendesse algo antes do tempo, me pressionou a ser diferente, a acreditar em algo só porque…
A educação dos filhos é das maiores parecerias de vida Ontem li um artigo que questionava por que motivo em tantas casas as mães levantam a voz e chegam ao final do dia completamente de rastos. Se acordam assim? Não, mas muitas inclusivamente nem uma noite de bom sono e descanso têm. A conclusão era a que já sabemos: as mães, na sua maioria, está exposta a um nível de stress muito superior ao dos pais, assim como tem em mãos muitas mais tarefas para desempenhar, mais responsabilidade e, por isso, uma maior probabilidade de chegar ao fim do dia…
A minha miúda já não é um bebé Sei que não é de hoje, afinal ela já faz sete anos no Verão, mas…. Temos sempre tendência para que custe esta transição, não temos? Já sabe ler e consegue ler-nos histórias de uma ponta à outra. Quando lhe digo “não sei se pessoa X vai conseguir vir ter connosco, como combinámos”, responde-me “mãe, vamos ter esperança”, o que me derrete o coração. Diz-me coisas como “o quê, hoje estás sem maquilhagem? Achava que estavas pintada. Acho que és bonita com e sem maquilhagem”… mas às vezes também diz “gosto mais de…
Como vive o Bullying na pandemia? Quando estava a escrever o texto da semana passada, sobre o regresso à escola, acabei a ponderar que – como acontece em tudo na vida – nem tudo é positivo. Se para muitos o fecho das escolas significou a perda de contacto com os amigos, para muitos também, infelizmente, significou a possibilidade de estar em segurança, diariamente. Muitas mais crianças do que imaginamos passam por terrores psicológicos contínuos. Muitos, e esses são talvez os mais “fáceis” de identificar, são alvo de agressões físicas diárias. Ao recolher a casa, puderam aprender sem medo. Sem receio…
A escola reabriu, viva a escola! Nunca como nos últimos tempos fomos obrigados a pensar na escola e na sua importância. Seja qual for a idade dos nossos filhos, o facto de nós, pais, termos de ter assumido o papel que habitualmente é desempenhado pelas escolas, fez com que muito a vissem pela primeira vez como ela é: essencial. Vimos os nossos filhos crescerem privados da normalidade dos seus dias e vimos, acima de tudo, como o trabalho de equipa é importante. Como os educadores, auxiliares e professores fazem um trabalho excepcional e tantas vezes desvalorizado na educação dos nossos…
Democratizar o “amo-te” sem o banalizar Dizemos mais vezes “amo-te” que a geração dos nossos pais: amamos mais ou comunicamos melhor? Não tenho a menor dúvida que é a segunda opção. O amor, nos meus tempos de criança, era algo que existia, mas não era propriamente falado. Sabíamos que éramos amados pelos gestos, atitudes, mas não era propriamente dito. Quando a minha filha nasceu ganhei asas, músculo, coragem, aprendi a dizer mais vezes “não” e infinitamente mais vezes “amo-te”. Desde que nasceu que lhe é sussurrado ao ouvido, que a acompanha nos momentos de deitar, que lhe é dito quando…
As crianças estão mais violentas por causa da pandemia? No início do ano letivo, da escola da minha filha da minha filha chegaram relatos de brincadeiras violentas entre os mais novos. Sendo uma escola de primeiro ciclo, os alunos têm entre 6 e 10 anos. Havia queixas de empurrões frequentes, rasteiras, pontapés fortes quando um grupinho ia a passar… Naturalmente, os pais falaram. Sabemos que as crianças destas idades são muito físicas, que as brincadeiras envolvem empurrões sem maldade e outro tipo de contacto físico, mas quando é que uma situação se torna preocupante? Para mim é quando envolve violência…
A mãe que quero ser Há uns tempos vi escrito algures “quero que quando o meu filho tenha um problema, diga «tenho de ligar à minha mãe» em vez de «a minha mãe vai-me matar»”. E acho que isso resume por completo o tipo de relação que quero que a minha filha tenha comigo. Sabe muito bem os valores que lhe passei, mas não quero que o seu primeiro instinto seja o de ter medo de ser julgada e sim a certeza de que, aconteça o que acontecer, estamos juntas. Tenho estado a seguir uma série em que um filho…
Amor em forma de livros Aqui em casa os livros têm e sempre tiveram um lugar de destaque. Filha de uma mãe leitora ávida, a Mariana desde cedo teve acesso a livros, nas suas várias etapas de crescimento. Já há muitos anos (ela tem seis), que não se deita sem ouvir uma história e agora já começa a lê-las também, autonomamente. Apesar de as crianças terem sempre muita inclinação para brinquedos, o que é não só normal como não faz mal nenhum, acredito que um livro é o melhor presente que lhes podemos dar. Estimula a atenção e a concentração.…
Fazemos o melhor que conseguimos mais não nos pode ser exigido Nos dias em que acordo com um nó na garganta e o medo a sussurrar-me ao ouvido, faço um esforço para olhar para fora da janela e procurar o sol. Ajuda-me a perceber como sou pequenina neste mundo, como todos os meus problemas devem ser vistos a essa escala, sob pena de sucumbir aos receios. Sei que nem todos os problemas são pequenos ou descartáveis com um olhar para o sol, não é isso que quero dizer. Quero, isso sim, não esquecer que amanhã o sol vai continuar ali…
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