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Mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental, Lisboa Menina desde 1990, mãe desde 2015, mulher desde algures pelo meio até agora. Foi com base nestas três componentes – menina, mulher e mãe – e após descobrir o feito hercúleo que pode ser equilibrá-las que criei um blogue/página do facebook – a 3m’s. A entrada no mundo da maternidade rapidamente se revelou menos “purpurino-brilhante” do que havia imaginado. O cansaço, as incertezas, a dificuldade em lidar com a ambivalência de sentir vontade de seguir o meu instinto ou de respeitar tudo aquilo que me haviam incutido, as emoções contraditórias em relação a um momento que supostamente deveria ser feliz - tudo isto me levava a sentir uma mãe menos capaz. Além disso, o meu M de mulher havia perdido espaço, vivia nas sombras, reprimido, o que também trazia sofrimento. Surpreendentemente, não estava só, éramos muitas a sentir o mesmo, a precisar de alguém que validasse as nossas preocupações, que nos permitisse viver todos os nossos M’s sem culpa, que nos desse um abraço e afagasse a cabeça enquanto sussurrava ao ouvido que não temos de ser perfeitas – é esta a pessoa que tento ser e a marca que procuro deixar nos meus (nossos) artigos. Recentemente desenvolvi um programa de intervenção que transporta para a esfera real muito daquilo que ao longo do tempo foi partilhado na 3m’s. Poderei ser uma mãe que se sente completa, com disponibilidade para a sua prol, se não cuidar de mim enquanto mulher? Poderei ser uma mulher feliz se não me sentir uma mãe livre? Poderei viver os meus papéis de mulher e mãe ignorando a menina (a infância) que continua a viver em mim? Estas e outras questões são respondidas em grupo no programa 3m’s. Acompanhe-nos no facebook: https://www.facebook.com/3msmeninamulhermae/ Visite-nos no blogue: https://3mssite.wordpress.com/ Envie-nos um e-mail: 3msmeninamulhermae@gmail.com
Uma mãe livre é uma mãe mais feliz Durante os primeiros meses de vida da Letícia, sobretudo nas primeiras semanas, vivi acorrentada. A minha boca estava amordaçada por palavras que havia dito outrora, aprendizagens que fui fazendo, coisas que fui ouvindo, que por sua vez deram lugar a crenças enraizadas que defendi toda a vida. As minhas mãos estavam algemadas, presas a comparações com pessoas que considerava uma referência no mundo da maternidade, às fotos cheias de sorrisos, arco-íris e purpurinas que via as outras mães postarem ainda na maternidade. Os meus pés estavam amarrados e assentes em expectativas irreais…
Menina, Mulher, Mãe | Tânia Correia Encontrarmos o equilíbrio entre os nossos 3m’s – a Menina, a Mulher e a Mãe – é um dos grandes desafios desta vida. Em primeiro lugar, existe uma Menina que permanece em nós, da qual podemos passar anos a fugir, mas que com a entrada no mundo da maternidade se torna visível, com todas as suas feridas. Há também uma Mulher da qual nos despedimos antes do parto, e que embora guardemos fragmentos seus, surgem novas zonas para explorar e tantas outras para redescobrir. Por fim, nasce uma Mãe que, tal como o bebé,…
Querida Silvia, Não nos conhecemos, não temos profissões semelhantes nem frequentamos os mesmo locais, contudo temos algo em comum – somos mães. Recentemente foi lançada uma notícia em que a Sílvia assumia que “ser mãe é pior do que pensava”. Rapidamente surgiram críticas ao seu desabafo que diziam ser descabido e que só poderia vir de alguém que claramente não estava pronta para ser mãe. Que certamente não amaria o seu filho pois caso contrário não diria tal coisa. E ainda que deveria guardar esses comentários para o seu círculo de amigos e família. Sabe Sílvia, o confronto que vive…
Obrigada às amigas que ficam quando os filhos chegam: “Às que não cobram as vezes em que desmarcamos à última da hora porque os miúdos adoeceram.” Às amigas que aceitam os nossos queixumes sobre os enjoos ou os pés que não param de inchar. Às que acompanham o crescimento da nossa barriga com o mesmo entusiasmo que nós. Que respeitam o facto de querermos visitas na maternidade ou de pedirmos inicialmente algum espaço. Às amigas que trocam uma tarde de compras no centro comercial por um passeio no parque. Ou por uns momentos com o nosso bebé ao colo para…
Sim, dependo de ti. Dizem que dependo muito de ti, que às vezes não quero mais ninguém, que não devia andar tanto ao teu colo. Foste a primeira voz que escutei, antes de conseguir ouvir a minha. O primeiro coração que ouvi bater, quando ainda estava longe de perceber que batia por mim. Foste o primeiro aroma que senti, aquela fragrância de miminho e aconchego. Foste a primeira separação (com o corte do cordão umbilical) que vivi e a prova de que existem amores que resistem a tudo. Tu foste o primeiro colo que conheci, muito antes de saber que…
É feio ser uma mãe real num mundo superficial “Numa sociedade cada vez mais hipócrita, que exige dos outros o que não tem em si – a perfeição – é feio ser uma mãe real que se cansa, que se questiona, que erra, que chora, que precisa de mais tempo para si.” É feio uma mãe dizer que está cansada e que precisa de tempo para si. Também é feio fechar-se na casa de banho para chorar quando momentaneamente se sente saturada, afirmar que tem alturas em que dá por si a sentir que não se devia ter metido nisto…
Um dia acordas e o tempo passou assim… Um dia esse monte de roupa por passar irá desaparecer. Muitas dessas peças já não farão parte da tua vida, estragar-se-ão ou serão doadas, deixarão de ser importantes para ti. Um dia não terás pilhas de roupa para lavar. Terás a louça ordenadamente arrumada nos armários ou deixará de ser usada quando forem menos aí por casa. Um dia, os brinquedos que hoje tens espalhados pela sala, estarão todos guardados em caixas devidamente identificadas, num canto escondido da tua casa e da tua memória. Um dia a casa deixará de ter vestígios das migalhas…
Ser mãe dói… “…sobretudo no coração quando os vemos fazer algo novo. Quando nos abraçam e nos olham com amor. Quando percebemos que o tempo passa e jamais voltará atrás.” Ser mãe dói na garganta quando os enjoos teimam em não passar. Na pele quando começa a esticar, no peito quando começa a inchar. Dói nos órgãos quando o espaço começa a faltar, dói no parto, e nos seios nas primeiras vezes que damos de mamar. Nas costas depois de horas de colo. Dói no corpo quando dormirmos todas tortas para os manter aconchegados. Nos olhos quando lutamos de madrugada para os…
A maternidade tem esta faceta curiosa – quase ninguém está disponível para te elogiar nos vários momentos em que dás o teu melhor enquanto mãe, ao passo que para te apontar o dedo nos momentos menos bons são muitas as vozes que surgem. Toda a gente vê muita coisa, só vocês veem o essencial. Ninguém estava lá quando adormeceste o teu bebé e durante vários minutos o contemplaste a dormir. Ninguém te viu a levantar várias vezes durante madrugada para dar colo, para procurar a chucha no meio dos lençóis, para levar à casa de banho ou mudar a fralda,…
Porque na vida tudo tem um tempo e eu quero viver cada segundo deste nosso tempo. Qualquer dia não irei mais queixar-me do barulho que fazes e da desarrumação que lanças por onde passas. Nem do tempo passado à mesa quando não queres comer. Qualquer dia não irei queixar-me das noites mal dormidas. Nem das tuas constantes reclamações por teres de ir tomar banho ou das vezes que tenho de repetir a mesma história. Qualquer dia não terei de me levantar para fazer outro biberão porque afinal querias mais um bocadinho. Não terei de demorar uma eternidade a chegar a…
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