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Sou advogada, sou casada, sou Mãe da Madalena e do Vicente e talvez seja essa a minha melhor definição. Acho curioso apresentar-me com um nome que escolheram por mim, uma profissão que escolhi exercer quando ainda era uma miúda imatura sem saber bem o que queria, e que, embora pareça revelar muito de mim, não revela absolutamente nada, mas dizer que sou Mãe já revela absolutamente tudo, porque há dias que é o que me basta. Este blog nasceu durante a gravidez do Vicente a par com uma barriga que cresceu na horizontal e arrisco a dizer que se tivesse tido uma gravidez “normal” possivelmente não existia e continuaria a escrever-lhes em segredo. Hoje mantém-se e escrevo sobre mim, sobre nós, para mim e para eles. Ter-vos aqui comigo a dividir momentos da minha vida e da vida dos meus filhos, a lerem esta construção cheia de amor e erros deste que é o desafio de ser mãe de alguém, é muito bom. Visite-me: http://www.paraleremquandocrescerem.pt Siga-me no Facebook: https://www.facebook.com/paraleremquandocrescerem/
Escolher ser mãe O cansaço das Mães acumula-se devagarinho, lentamente, noite após noite em que se dorme de forma intermitente, entre as refeições engolidas à pressa, em discussões diárias sobre assuntos pouco relevantes, insignificantes até, sobre o relógio que te apressa o passo e te acusa o constante atraso, com as palavras que se atrapalham umas sobre as outras e que te levam à dislexia que te tolda o discurso, nas birras exaustivas e frequentes, quando se trabalha dentro e fora de casa, quando tentamos cuidar de nós mesmas, quando chegamos ao ponto de esforço para conseguir alimentar o Amor. Mas…
Carta a uma mãe de primeira viagem. “E lembra-te, as horas podem parecer muito longas, os dias podem parecer intermináveis, mas confia em mim quando te digo que os anos são curtos.” Querida mãe de primeira viagem, ainda me lembro quando estava no teu lugar. Os medos, os receios, as dúvidas, os “ses ”… Sim, tal como tu, também tinha essa necessidade de saber todas as estatísticas e explicações para o valor de cada exame e cada análise, mas acredita, basta saberes que está tudo a correr bem, confiar no médico que te acompanha e preocupar-te com assuntos como a decoração…
A minha maternidade não é igual à tua, nem igual à de ninguém. A minha maternidade é uma maternidade simples. Não vivo obcecada com a opção pela amamentação em exclusivo ou pela opção pelo leite adaptado, não defende o uso de fraldas descartáveis ou fraldas orgânicas, não alimenta a polémica da pratica ou não do co-slepping. A minha maternidade adapta-se às necessidades e gostos de cada filho. Não são só alegrias nem só tristezas, não é um sentimento único e imutável. É indescritível. Tento ser e fazer o melhor que consigo e não julgar os que fazem ou sentem diferente.…
A vocês meus amores, Gostava de explicar com palavras certas o que é, e como é o amor, De conseguir explicar de forma exacta como se sente e como se processa, Gostava que a vida não vos apanhasse desprevenidos quando fossem tomados por ele, De conseguir preparar-vos para o enfrentarem, Mas não o sei fazer, não sei explicar, não sei responder a essa pergunta! O amor é o sentimento mais importante que vão descobrir ao longo da vossa vida. Garanto-vos que nada vai ser tão importante ou mais forte do que ele, mas lidar com este sentimento é uma tarefa…
Eu exijo que exijam de mim! Há mães que não contam que os filhos não são sempre queridos e fofos. A verdade é que os filhos também são chatos. Acordam de mau humor, repetem vezes sem conta as mesmas palavras e frases, fazem reiteradamente as mesmas perguntas às quais por vezes ou não temos resposta ou não queremos responder, insistem em modo burro do Shrek se estamos a chegar, mal saímos da nossa rua! Ainda falta muito? nem há 5 segundos dissemos que estamos a chegar e fazem birras do nada e sem razão, choram e gritam nos sítios e ocasiões…
Ser Mãe todos os dias cansa! Sem tempo para recuperar o fôlego nem conseguir respirar fundo, saímos do bloco de partos e num segundo mudamos de estatuto. Somos MÃES! Aliado ao que já tínhamos na nossa vida, passamos agora a ter que dar conta de uma quantidade de coisas que se tornam efectivamente reais na nossa nova vida. A realidade da amamentação, das fraldas, dos banhos, do colo, do choro, das cólicas, das birras, das noites sem dormir. O peso da responsabilidade de ter alguém totalmente dependente de nós. Somos levadas pelas hormonas, pela emoção do parto, pela ansiedade de…
Das coisas que não se perguntam Vivemos numa sociedade regulada por um estereótipo de vida. As pessoas que nos rodeiam empurram-nos para aquilo que socialmente consideram “o caminho a percorrer”. Nascemos e crescemos habituados a que nos perguntem o que queremos ser quando formos grandes. Na adolescência perguntam-nos se já temos namorado. Quando acabamos o curso, querem saber – Então? quando é que te casas? Casamos. No dia da cerimónia: Queres ter filhos? O bebé é para quando? Nascido o primeiro filho, ainda na maternidade, avançam: Para quando um irmão? A maternidade tem sido para mim um constante ensinamento não só enquanto mãe, mas enquanto…
Um dia normal no dia-a-dia de uma mãe O despertador toca. Sou profissional liberal, não há horários viro-me para o lado descansada. Estava a sonhar, adormeci e já estou atrasada. Levanto-me mal disposta, com sono, remelenta e descabelada. Já estou mesmo atrasada… só há tempo para um duche rápido. Já não consigo lavar o cabelo, nada de caracóis definidos ou um cabelo impecavelmente esticado, carrapito no alto da cabeça e está ótimo. Visto-me, tento disfarçar as olheiras e sigo para a cozinha para preparar biberons, almoços e lanches e pelo meio tomo o pequeno almoço a prestações. Vou acordá-lo: também…
O silêncio de um coração que não bate. Há dias uma leitora pediu-me que escrevesse sobre o seguinte tema: “Sexo depois de um aborto”. Ainda estive uns dias a pensar se conseguia escrever sobre este assunto que considero ser um assunto menos consensual do que “Sexo depois da maternidade”. É um assunto pessoal, intimo, delicado e com alguma complexidade sentimental. Não há bebé, não há amamentação, não há pontos, não há todo um novo mundo que preenche a mulher que se torna mãe. Há silêncio, lágrimas, tristeza, raiva, frustração, revolta, um vazio, um sentimento de perda, senti-me diminuída, culpada, senti…
Carta de uma mãe aos filhos Um dia vão perceber o porque desta minha luta contra o tempo… Crescem de dia para dia sem o meu consentimento. Assim como vos crescem os pés e os sapatos deixam de servir, cresce o meu amor por vocês, amor desmedido, ilimitado… Sou egoísta… que egoísmo o meu querer-vos só para mim. Pergunto-me se estou a fazer um bom trabalho. Procuro sempre ser melhor – fazer melhor é o maior desafio da minha vida. Preparar-vos para o mundo. Dei-vos asas mas estou aqui para vos ensinar a voar, para vou amparar as quedas e…
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