
Avaliar a criança em terapia
Avaliar a criança em terapia: o que pode a família esperar?
Como pode ser feita uma avaliação quando se contacta um terapeuta?
Que ferramentas tenho, enquanto terapeuta, para trabalhar a minha avaliação da criança?
Será a observação considerada uma forma de avaliação?
Como o terapeuta vai avaliar a minha criança?
Com que dados vai perceber o que ela tem?’ 😊
Estas são dúvidas frequentes quanto à avaliação em terapia quer da família, quer dos profissionais de educação que se envolvem de corpo e alma, quer também de terapeutas que estão no inicio da sua atividade profissional e que procuram definir a sua forma de trabalhar (avaliar e intervir).
Diria, com base na minha experiência, que temos ao nosso dispor ferramentas determinantes para que o nosso plano de intervenção seja o mais adequado à criança:
👉A entrevista à família e sempre que possível à escola é determinante para percebermos:
- como a criança está em cada um dos contextos;
- quais as dificuldades sentidas em cada contexto;
- as suas potencialidades;
- a forma como se relaciona com os intervenientes em cada contexto;
- as resposta que obtém de cada um deles e como é o seu comportamento.
👉 Anamnese
A Anamnese é determinante para percebermos o caminho percorrido pela criança e tantas, mas tantas vezes, um bem precioso para entendermos muito da forma como os adultos veem a criança.
👉 As escalas/instrumentos de avaliação
São determinantes para, seguindo as dificuldades referidas pela família/escola, perceber essas mesmas dificuldades e relacioná-las com as várias áreas do desenvolvimento da criança, tal como, perceber as suas áreas fortes.
👉 A observação.
Sim, observar! Já por várias vezes tive esta conversa com colegas de profissão meus. A observação é também uma peça chave na avaliação da criança. E observar não é apenas ver, é ver e procurar compreender e relacionar todas as tuas observações, sentindo e refletindo a observação.
🌈Os pais e a escola são um excelente apoio no decorrer do processo da avaliação. Assim, quando a iniciam, é essencial explicar aos pais e à escola:
- a sua importância;
- de que forma será realizada;
- e quais as mais valias de todos contribuirmos com autenticidade, verdade e clareza para a mesma.
À paixão pelo seu trabalho com crianças com necessidades especiais aliou-se a paixão pela parentalidade nas Necessidades Especiais.