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Burnout Parental: 7 dicas para não se afundar

O burnout parental tem sido um tema bastante abordado na atualidade, visto existirem evidências de que o mesmo aumentou no decorrer da pandemia.

O facto de os pais terem estado isolados, sem suporte e com poucos recursos disponíveis para os ajudar na educação dos seus filhos e, por outro lado, terem passado por elevado nível de exigência pela sociedade, fez com que ocorresse um aumento da exaustão parental.

O que é?

O burnout parental caracteriza-se por três fatores relevantes:

  • a exaustão/ falta de energia;
  • o distanciamento emocional;
  • perda de eficácia.

    Podemos estar perante um quadro de burnout parental quando efetivamente, existe um desequilíbrio onde os pais sentem que não possuem os recursos suficientes para lidar com as exigências inerentes à educação dos seus filhos.

Dicas para afastar o Burnout Parental

1.Não há uma parentalidade perfeita

É crucial desconstruir a ideia de uma parentalidade 100% positiva e perfeita. Isso não existe. Por isso, é importante que não se culpabilize, que aceite as suas incertezas e dúvidas e que valide este processo como uma constante descoberta e aprendizagem, sem julgamentos. Baixe o seu nível de exigência e acredite que está a fazer o seu melhor com os conhecimentos e ferramentas que tem no momento.

2. Crie momentos de qualidade com o seu filho

Tal como já ouviu falar “quantidade não significa qualidade”. Mais do que ter muitos momentos com o seu filho, é importante que esses momentos sejam de qualidade, verdadeiros e com uma disponibilidade a 100%. Nesse momento, isso é o mais importante.

3. Registe as pequenas conquistas

Sei que por vezes, essas conquistas lhe podem parecer insignificantes, mas são elas que fazem com que evolua progressivamente. Por isso, é importante valorizá-las a todo o momento por mais pequenas que lhe possam parecer

4. Evite comparações

Cada um de nós é um ser único e singular, portanto, diferente dos outros. Cada criança é diferente de outra, assim como, cada família é diferente de outra. Têm as suas características específicas e dinâmicas próprias. É importante ter em consideração que o que poderá funcionar na perfeição com uma criança ou família, poderá não funcionar com outra. Não compare, não desvalorize, não crie sentimentos de inferioridade.

5. Não descure o seu autocuidado e as suas necessidades

Para que consiga estar disponível para o seu filho, é importante que consiga primeiro estar disponível para si. Para cuidar de si enquanto pessoa. Aproveite para ter os seus momentos de escape:

  • Realize atividades que lhe proporcionem momentos de prazer.
  • Usufrua de um momento de leitura.
  • Um passeio ao ar livre, uma caminhada com uma amiga.
  • Uma aula de ioga ou outra atividade que lhe faça sentido.

6. Conte com a sua rede de suporte

Sempre que lhe faça sentido procure por exemplo, o apoio do seu marido/companheiro, família ou amigos. Revessem-se sempre que necessário ou quando sentirem que já não estão a ser eficazes uma determinada situação.

7. Seja capaz de pedir ajuda profissional

Acredito que seja para si algo difícil, mas é algo importante. Consultar um psicólogo é ser escutado, é ser compreendido e não julgado. É tirarem dúvidas, é criarem competências e procurarem juntos uma saída eficaz.

Abraço de coração a minha profissão, procurando transformar a vida de muitas crianças, jovens e adultos, ajudando-os a redescobrirem-se, a valorizarem-se e a sentirem-se verdadeiramente felizes e especiais.
Psicóloga Clínica , Tânia Daniela Carvalho

Primo pela ética profissional que a minha profissão exige, pelo respeito, responsabilidade e profissionalismo. Só assim será possível uma conexão segura e verdadeira.

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