
Crianças diferentes, necessidades diferentes
Muito se tem debatido sobre a melhor forma de educar. Em várias publicações da especialidade, blogs e portais podemos encontrar diversas técnicas que nos ajudam e guiam na difícil tarefa de educar uma criança. Mas qual o limite entre a permissividade e a autoridade? Qual o limite para conquistar a atenção de uma criança? Qual a melhor forma de lidarmos com a nossa consciência?
Enquanto empresária na área da educação muito me tenho questionado sobre as melhores soluções para este problema. Até onde deverá a escola ir? Qual o máximo de interferência que deveremos assumir?
A experiência mostrou-me que não há uma fórmula certa, nem uma única resposta correcta. O mais importante é compreendermos e aceitarmos que cada criança é diferente, provém de um meio diferente, vive experiências diferentes e está a desenvolver uma personalidade diferente. Assim sendo temos que apresentar propostas diferentes para crianças diferentes. A diversidade de estratégias aplicadas numa metodologia de ensino, poderá conduzir os alunos ao sucesso. Aulas que intercalem actividades mais académicas com jogos movimentados, materiais interactivos e visuais terão uma probabilidade maior de agradar a todo o tipo de aluno uma vez que satisfazem necessidades distintas de aprendizagem.
A relação escola/família é, cada vez mais, crucial no processo de ensino e evolução da criança. O modelo familiar mudou. Os Pais têm cada vez menos tempo para os filhos que consequentemente passam cada vez mais tempo na escola. Os papéis estão invertidos e a comunicação é a chave para o sucesso. As estratégias e valores têm que estar alinhados para nenhum dos elementos educadores se sobrepor ao outro.
Com entreajuda e confiança poderemos educar cada vez mais e melhor.