Um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Washington revelou que as crianças são 80% piores na presença das respetivas mães.
Em crianças com menos de dez anos, a percentagem sobe para 1.600%
Não era preciso um estudo para nos dar esta novidade. Mas é bom ter aparecido para termos a certeza que não somos nós que estamos a ficar malucas!
Quantas vezes deixamos os miúdos na cresce a chorar e a educadora diz que passados 5 minutos estavam óptimos? Ou vamos busca-los e conseguimos vê-los a brincar animadamente, até que dão pela nossa presença e está o caldo entornado?
Pois é, não estamos sozinhas.
O estudo da Universidade de Washington acompanhou 500 famílias. Avaliou em cada uma delas comportamentos como birras, gritos, tentativas de bater nos pais, carência e atos de começar a falar à bebé (crianças que já falam corretamente)… E descobriram que as crianças de até aos oito meses de idade ficavam a brincar felizes de vida até verem a sua mãe chegar.
99,9% desta crianças demonstraram ter propensão para o choro e precisar de atenção imediata. Mesmo no caso de uma criança invisual que, a partir do momento em que ouviu a voz da mãe, começou a atirar coisas, e a querer lanchar (muito embora tivesse acabado de comer).
Um bebé de oito meses ainda se sente parte de sua mãe, o vínculo é fortíssimo. O fato de essa criança chorar, atirar as coisas ou “chamar a atenção” ao ouvir o som de sua mãe, é uma tentativa de voltar para perto de si!
Depois dos 2 anos, ou ainda nos 3 anos – idade da formação da sua própria identidade – as crianças tendem a confrontar mais aqueles em que eles têm maior apego e vêem como porto seguro, os pais, na procura das sua própria personalidade ainda em formação e ainda não conhecida por completo por eles. É algo complexo!
Crianças portam-se pior na presença das mães
O estudo revelou ainda que, nada mais nada menos do que a totalidade destas crianças se revelaram mais sensíveis às instruções passadas num tom de voz normal se provenientes de alguém que não a sua mãe. Para receber resultados comportamentais semelhantes, as mulheres tiveram de falar num tom de voz muito alto, como se alguém tivesse a ser atacado por um animal feroz.
Paul Olsen, pai de três crianças e participante no estudo, ficou chocado com os resultados. “Eu nunca percebi porque é que a minha mulher nunca conseguia fazer nada quando estava com os miúdos: ela é literalmente o íman e a kriptonite deles. No entanto, comigo eles são totalmente diferentes.”
Artigo de momsnewdaily, adaptado para Up To Kids®
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