
Da reflexão virá a mudança
Como licenciado em psicologia (ramo educacional) que escolheu criar um projeto independente de “formação” para escolas, entendi logo que as minhas próprias competências de comunicação, de colaboração e a criatividade, eram fundamentais.
Quer para o sucesso do projeto em termos de modelo de negócio, quer em termos de sucesso no objetivo principal: ajudar a desenvolver competências e soft skills ou competências transversais. Para chegar aos docentes com quem trabalho, tenho que ser o exemplo, pelo menos de algumas, dessas competências. Também nós aprendemos pelo exemplo, não são só as crianças. E também pela inspiração que nos pode dar alguém entusiasmado e com resultados.
Mais do que levar informação, procuro agitar e colocar a refletir. E esse deve ser também o caminho do docente do século XXI.
O próprio Perfil do Aluno alerta para esta necessidade. Criar conhecimento numa era em que a informação (que não é o mesmo que conhecimento!) está ao alcance de todos, é imperativo! Porque “saber” é diferente de “ter consciência”.
Há uma preocupação que marca o meu trabalho:
Como vamos desenvolver competências transversais nos alunos, se não as tivermos?
As escolas (à atenção do Ministério da Educação) deviam ter mais capacidade e autonomia de investimento em sessões de formação capazes de ajudar os docentes a ganhar competências, em vez de, muitas vezes, os ajudar a ganhar (apenas) créditos.
O educador que deseja ajudar os alunos a desenvolver competências transversais (soft skills) tem que ser o primeiro a refletir sobre as suas e a querer melhorar, sendo um exemplo de colaboração, capacidade de comunicação e de inovação.
Como formador, procuro também proporcionar experiências que coloquem os participantes a refletir. Dar o exemplo é fundamental.
Da reflexão virá a mudança.
Mais do que passar informação, é necessário dar ferramentas para cada um criar o seu conhecimento. As minhas próprias metas, cruzam-se com o impacto que pretendo ter nos docentes presentes nas sessões. Pretendo:
1. Manter-me entusiasmado;
2. Procurar as minhas próprias experiências de formação;
3. Exercitar a empatia;
4. Provocar a minha reflexão, trabalhar de forma colaborativa e inovar(…);
5. Comunicar;
Se eu fizer, serei mais capaz de o ajudar a fazer. E assim, todos juntos faremos uma escola (ainda) melhor
A criação do Mundo Brilhante permite-me visitar escolas de todo o país e provocar os diferentes públicos para poderem melhorar. Agitamos. Queremos deixar marcas.
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