Desligue o “complicómetro”!
Complicamos o início da semana quando:
…não entendemos que um elogio, não é um elogio. Há elogios e elogios. Não só pelo forma, mas sobretudo pelo tipo emissor!
Não devemos buscar o elogio daquele que só sabe dizer mal. Até pode acontecer uma análise verdadeira sair da boca destas pessoas, só que esse tipo de pessoas só estão bem a dizer mal. É um (mau) hábito que têm (muito) entranhado na alma.
Às segundas-feiras estas pessoas estão com o sentido do bota abaixo ainda mais exacerbado.
Como terá sido o seu domingo? Vibrante ? No aconchego do mar? Ouvindo o doce reboliço das crianças? Na brisa do lar? Praticando um desporto, principalmente por estar a chover? Duvido. Geralmente o domingo deles foi triste…
Por vezes, reconheço-os logo. Ai o preconceito, Alfredo…ai o preconceito…
Usam os óculos como se fossem o fim e não o meio. Os olhos são mortiços.Têm mãos frias. São todos frios. Franzem a testa e esperam que sejam os outros a dizer bom dia.
Sentem-se mais importantes (máscara!) do que os outros.
Quando são homens, usam a roupa a combinar, mas fazendo de conta que não ligam ao que vestem. Usam uma ganga antiga. Por vezes, também usam barriga. Outras vezes, são incrivelmente magros.
Têm sempre muitos anos. Ou de vida, ou de experiência, ou de vitórias…
São muito bons a ficar sentados de longe à espera que o caldo entorne. Guardam muitos papéis.
Um dia, vi um destes entrar numa sala e uma flor murchou à sua passagem. A sério.
As vitórias deles são pessoais. Deviam ter sido de grupo!
O mundo para eles evoluiu mal. Deviam era adaptar-se!
As crianças para eles, têm que estudar e pronto. Os pais deles tiveram oportunidade de os pôr a estudar num bom colégio.
Tentemos então “agradar” aos bons. Aos puros. Aos dinâmicos. É urgente termos locais de trabalho à altura das mudanças no mundo. Levar uma flor e melhorar o ambiente, levar um bolo e melhorar a alma. Impedir que os bota abaixo passem junto da flor para não a matar.
Se trabalharmos para pessoas, se melhorarmos as atividades significativas, se surpreendermos, elas melhoram e nós melhoramos também.
Quantas vezes o colega de trabalho “mais difícil”, não é também o mais inseguro? Ai velho do restelo, como andas por aí!
Quero ouvir elogios dos bons. Aos frios, algum desprezo. Alguma dureza. Não tenho medo. Pode ser pedagógico.
Há pessoas lindas que precisam da nossa energia. Vamos gastá-la com os cínicos?
A criação do Mundo Brilhante permite-me visitar escolas de todo o país e provocar os diferentes públicos para poderem melhorar. Agitamos. Queremos deixar marcas.