
Eu confesso
Eu confesso. Confissões de um pai consciente sobre a sua mulher mágica
Eu confesso que a minha mulher, por vezes, parece mesmo uma mãe mágica. E não, não digo isto para aumentar a responsabilidade dela.
Digo-o porque desde que a Maria chegou, as noites voltaram a ter espaços em branco.
Confesso que me levantei menos vezes do que a minha mulher.
Confesso que usei, a espaços, o velho truque de fingir estar a dormir.
Cheguei até ao ponto de simular um empurrão para ver se ela acordava e ia lá acalmar a miúda.
Está bem, os meus horários não são certos e por vezes viajo. Há noites em que, por esta razão, durmo fora. Poderia ser essa a desculpa para não me levantar tantas vezes como ela.
A minha mulher tem algo de mãe mágica.
Já deixou queimar a sopa. Contudo, não desistiu de a fazer.
A minha mulher já fez cara feia ao assistir a um jogo do clube do meu coração. Mas já foi aos treinos com o filho, por ser o dia da mãe.
Já se atrasou ao sair do trabalho, mas nesses dias beija-nos com mais força.
Confesso que invejo a forma doce que inventou para brincar com eles.
A minha mulher já perdeu a calma e a seguir volta a controlar-se.
Confesso que já perdi a razão e ela nunca perdeu o norte.
Confesso que tenho alguma inveja da forma como eles dizem “mãe”. Ela é mágica por isso. E por ela ser mágica eles usam esse tom especial.
A minha mulher tem algo de mãe mágica. Eu conheço muitas que têm, embora sejam todas diferentes.
E você? Que mães mágicas conhecem?
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Gosto de iniciativas “sem tretas” e com alma. Como a Up to Kids, por exemplo.
A criação do Mundo Brilhante permite-me visitar escolas de todo o país e provocar os diferentes públicos para poderem melhorar. Agitamos. Queremos deixar marcas.
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