
Família, cada um com a sua!
A Família é o primeiro grupo onde ser humano tem a sorte de experimentar quase todas as emoções. É onde tudo é vivenciado normalmente pela primeira vez.
É na família que os indivíduos aprendem a viver em comunidade, onde num ambiente controlado tudo é sentido ou experimentado, muitas vezes intensamente, onde somos testados para depois podermos ser postos a voar e a viver em sociedade.
Nos últimos anos as famílias têm sofrido mudanças e transformações, por isso a ONU resolveu escolher um dia para mais do que homenagear a família, obrigar ao debate e ao pensamento.
O primeiro Dia Internacional da Família foi celebrado em 1994. O tema do Dia Internacional da Família de 2016 foi: “Famílias, vidas saudáveis e futuro sustentável”. Mas a mensagem base será sempre a importância da família como o núcleo vital da sociedade.
É no seio da família que podemos ser nós mesmos. Que podemos mostrar as nossas fraquezas, que nos podemos mostrar sem adereços, make-up ou adornos.
É onde nos zangamos mais, refilamos (por vezes vezes sem razão) pois sabemos intuitivamente que nunca deixarão de gostar de nós.
É onde não temos medo de acordar descabelados, com mau hálito ou mesmo ranhosos.
Onde nos queixamos dos outros, por sabermos que vamos receber colo ou simplesmente nos vão ouvir.
Só no seio da família é possível ir à casa de banho de porta aberta, ouvir gritar já fiz cocó, e deixar, a determinada altura, de segurar os puns …
Só no seio de uma família é possível uma casa inteira acordar todinha numa mesma cama.
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A FAMÍLIA
A vida também me ensinou que família vai muito para além da família nuclear, para além daqueles membros que vivem debaixo do mesmo teto e para além daqueles que partilham o nosso sangue.
Aprendemos a contar com outros que se cruzam nas nossas vidas, a quem chamamos amigos e nos momentos em que estamos tristes ou atrapalhados são os nomes que nos vêm à mente ou o número que surge no telemóvel, pois sabemos que são quem nos salva, quem nos conhece, quem nos ajuda, quem escolhemos para fazer parte da nossa família.
Estão muitas vezes mais presentes, preocupados e e disponíveis. São a nossa família de coração. Algumas vezes vamos fazendo uns ajustes, mas o núcleo é preservado por anos, mesmo com ausências, silêncios, afastamentos ou acompanhamentos diários.
Existem vários tipos de famílias e vários nomes pomposos para denominar a estrutura familiar nos dias de hoje. Por aqui por casa parece-me que na maioria dos dias, comportamo-nos como sendo “normais”. Zangamo-nos, choramos, temos ciúmes, gritamos, ralhamos, implicamos, rimo-nos, gozamos e não vivemos uns sem os outros ….
Mas somos uma família especial porque somos únicos.
Muito bom!!