O que pretendes alcançar? O que queres realizar?

A falta de reflexão, filha da pressa, uma senhora chata, com o senhor preguiçoso é, por sua vez, mãe do intento perdido.

No outro dia – são tão longas as viagens – dei comigo a pensar que estava muito seguro de que a palestra ia correr bem. Fiquei assustado. De repente, já não estava tão seguro assim…

É que há tempos, tinha lido algures, que um palestrante deve sempre estar um pouco nervoso. Seria sinal de que estava empenhado.

Acabei por entender que era possível a coexistência de ambas as sensações. Estava seguro, mas não deixava de sentir a adrenalina a galopar nas minhas veias.

Esta reflexão levou-me a um local muito bonito. O local onde nasce a segurança. Eu estava seguro porque tinha muito claro o que pretendia alcançar com a palestra.

Na vida é igual!

O que pretendes alcançar? O que queres realizar? Tem isto claro e sentirás segurança.

Decifra isto é terás felicidade.

Irás sentir medo também. Por vezes. É natural. Mas a segurança, qual armadura, fará o teu intento ficar mais próximo. Isso é felicidade.

Qual é mesmo o teu intento? É isto que tens que saber.

A falta de reflexão, filha da pressa, uma senhora chata, com o senhor preguiçoso é, por sua vez, mãe do intento perdido.

Já reparaste, quase de certeza, que falo do Propósito. 

Acabo a palestra e tenho uma grande ovação. Estava seguro, sabia o que ia dizer. Sabia o que desejava provocar. Saio de lá com mais vontade de ter claros os meus propósitos para a vida.

Quais os meus próximos projetos? O que tenho em vista?

Também quero uma ovação da vida.

Cansado, de missão cumprida, surge-me um restaurante na beira da estrada.

Já te tinha dito que as viagens são longas, não já?

Apetece-me um bife. Com alho. Mal passado. Mas bebo água? Só uma cerveja não há-de fazer mal. Mas amanhã acordo cedo…comer muito à noite faz mal… isto pode prejudicar o propósito que defini para o meu trabalho.

Aqui, traiçoeiro, surgiu o outro pilar: o Prazer.

E agora? Qual é que vai ganhar?

Gosto de iniciativas “sem tretas” e com alma. Como a Up to Kids, por exemplo.

A criação do Mundo Brilhante permite-me visitar escolas de todo o país e provocar os diferentes públicos para poderem melhorar. Agitamos. Queremos deixar marcas.

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