
As mães também têm medo
As mães também têm medo
“Coragem é a capacidade (muitas vezes tida como virtude) de agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Deve-se notar que coragem não significa a ausência do medo, e sim a ação apesar deste.” – in wikipédia
As Mães “fingem” ser super mulheres, super profissionais, super tudo. Fingem ter super poderes, ter sete vidas, ter energia inesgotável e tudo isto porque as mães também têm medo.
Uma mãe tem medo de tudo e de nada.
Medo de errar, de falhar na educação de um filho, de mimar de mais, de o proteger em excesso.
Tem medo de perder um filho, de não ser o exemplo. Uma mãe tem medo de não lhe dar asas e de não ser as suas raízes. Tem medo de não perceber o filho. Tem medo da distância. Medo que um filho faça disparates e que se magoe.
Uma mãe tem medo de não conseguir fazer tudo bem, de não ter força e coragem, de não passar tempo suficiente com o filho, de não brincar o suficiente, de perder aquele momento especial.
Tem medo de sentir culpa.
Tem medo de não saber ser mãe.
Tem medo de não saber ser mãe.
De falhar.
Tem medo de envelhecer, de se sentir impotente e de ser negligente. Tem medo de gritar.
Tem medo de envelhecer, de se sentir impotente e de ser negligente. Tem medo de gritar.
Uma mãe tem medo.
Da doença. De ter um filho doente. De ficar doente e não poder cuidar de um filho.
Tem medo de perder as estribeiras e a cabeça.
As mães também têm medo.
Mas uma mãe é um bombeiro que combate o perigo, é um polícia que protege, é um médico que cuida, é um militar que defende.
Uma mãe é o tudo e o nada. Nunca desiste, nunca baixa os braços, nunca perde a fé.
Uma mãe é capaz de mover montanhas com o seu amor infinito, com a sua obstinação, com a sua coragem, porque uma mãe é sempre a melhor mãe que sabe, que pode e que consegue ser.