Não há boas mães, há mães felizes!
Acredito que cada mãe é a melhor mãe do mundo.
Isto é, cada mãe é a melhor mãe que consegue ser. Não é perfeita, nem tem de ser.
Na procura incansável de ser uma “boa mãe”, lê todos os artigos sobre o tema. Sabe na teoria o que deve ou não fazer mas, na hora H, acaba por “perder as estribeiras” e….
Depois vem a culpa, aquele “bichinho” de tamanho variável, que “vive dentro de nós”, que nos “aponta o dedo” e diz: és mesmo estúpida, não vales nada, o teu comportamento foi vergonhoso. No fundo, isso resulta do saber, da consciência que podia ter agido de outra forma, mais positiva e mais saudável.
Mas como, como fazer?
A resposta é simples: procure sentir-se feliz!
Não há boas mães, há mães felizes!
Pessoas que se sentem bem com elas próprias, sentem-se melhor com os outros, são mais compreensivas, tolerantes e assertivas. Tem dúvidas? Faça este simples exercício:
Respire fundo duas ou três vezes, feche os olhos e pense num dia muito feliz com os seus filhos…
O que estava a fazer? Recorde, calmamente, cada momento bom… como se sentia?
Mas, afinal o que foi diferente de tantos outros momentos que parecem “um pesadelo”?
Provavelmente o seu estado de espírito. Claro que as crianças “esticam”, vão testando os limites, fazem birras. Mas não é sempre assim? Afinal, faz parte do processo de aprenderem a crescer emocionalmente.
Bom, agora vem a pergunta difícil – como ser mais feliz?
Não há uma receita única, cabe a cada pessoa perceber o que valoriza, o que tem mais significado para si e o que a faz sentir bem. Mas há condicionantes que são comuns e frequentes para a maior parte das pessoas. Se estiver atenta, vai percebe os sinais que o seu corpo vai dando e o tipo de pensamentos que vão alimentando as suas emoções.
Ficam algumas sugestões que ajudam a conhecer o que sente e o que estará associado a esse sentir:
– registe diariamente os acontecimentos positivos e menos positivos. Nesse registo será útil incluir: quando foi (manhã, tarde, hora jantar, etc.), o que aconteceu, como se estava a sentir, que impacto teve;
– em que dias há episódios mais críticos ou de maior bem-estar;
– para cada sentimento ou estado emocional, procure descrever o que estava a pensar, o que andou a “fervilhar” na sua mente o dia inteiro ou nos dias anteriores;
– como estava o seu corpo : calmo, relaxado, tenso, como se tivesse corrido uma maratona?
Semanalmente, ou com a frequência que se justificar, reveja os seus registos. Verá que encontra padrões de comportamento vs situações.
O passo seguinte é encontrar estratégias internas para mudar, para quebrar esses padrões. Não há mães ideais, há mães que se sentem bem com elas próprias, que conhecem as suas limitações, que se aceitam e que, acima de tudo, se sentem felizes.
imagem@imworld
É, para mim, um privilégio poder ser facilitadora dessa mudança e do conhecimento próprio.
1 comentário
Bom dia, desde que tive a oportunidade de receber os v/ artigos e os leio, são de fato lições de vida, alertas e mensagem muito especiais independentemente dos temos abordados.