Pais violentos deixam marcas para toda a vida
A nossa vida social começa na infância, na companhia dos irmãos e dos pais, mas é o exemplo dos pais que definirá o nosso futuro. Por esse motivo, quando os pais são violentos definem padrões e condutas que irão nos afetar para toda a vida.
Considera-se um pai violento?
Sabe como identificar um?
Definir a violência
Geralmente associamos o termo “violência” com a agressividade física, no entanto, não devemos esquecer-nos da violência psicológica. A violência psicológica manifesta-se através de palavras que ferem moralmente, atitudes que procuram menosprezar os outros, e através da indiferença. Todas estas atitudes acabam por ferir os nossos filhos, quer seja de forma consciente, ou não.
Por que são os pais violentos com os filhos?
As razões para estes comportamentos são várias, e muito particulares em cada caso, mas as mais comuns são:
– Stress acumulado ou cansaço: As obrigações são muitas e podem fazer com que os pais percam o controle, por exemplo, ao chegar em casa depois de um longo dia de trabalho. E não se engane, esta situação pode acontecer tanto a homens, como a mulheres.
– Educação recebida: Infelizmente, os padrões de violência tendem a repetir-se e, quando um pai foi vítima de semelhante violência na infância, costuma educar seus filhos da mesma forma.
– Procura de alívio pela violência que sofreu: Isto acontece quando um dos pais exerce a violência sobre o outro, e a vítima decide agir contra os filhos, para assim tentar obter novamente o controle da situação. Infelizmente, quando se chega a esta situação, já ninguém tem o mínimo controle sobre nada. Desta forma, todos os membros da família acabam afetados.
Como são afetados os filhos de pais violentos?
É inevitável que as crianças que sofrem violência domestica sejam afetadas, também, nas suas competências sociais, mas cada uma irá desenvolver uma personalidade diferente:
– A Reservada: É a criança que procura proteger-se através do isolamento. Geralmente são crianças com uma personalidade tímida e poucas competências sociais. Costumam ser muito inseguras e, quando adultas, essa situação tende a não sofrer grandes alterações, podendo até permitir que outras pessoas a agridam.
– A vítima: Ao contrário da criança reservada, essa personalidade procura livrar-se da ira agredindo os outros da mesma forma como foi agredido. Quando adulto, pode tornar-se numa pessoa violenta, que ataca e fere aqueles que estão à sua volta repetindo o padrão de violência.
– A protetora: Esta característica é comum nas crianças mais velhas, que costumam sentir-se na obrigação de proteger os pais e irmãos que também são vítimas. Quando adulto, podem tornar-se pessoas com tendência a envolver-se em conflitos, com a intenção de proteger alguém.
As crianças de hoje serão os pais amanhã
A violência domestica é uma situação terrível para aqueles que a vivem.
No entanto, para os filhos, a situação torna-se ainda mais séria, pois ficarão marcados para sempre podendo levá-los à infelicidade para o resto de suas vidas.
Texto e imagem de A mente é marvilhosa
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6 comentários
O meu progenitor sempre exerceu violência física e psicológica para comigo e para com a minha mãe, usando a sua força muscular para nos manipular, controlar, menosprezando-me, rebaixando-me, que não sirvo para nada, não me querendo como filha porque queria um rapaz. Obrigou-me a casar com uma pessoa que me bateu em solteira, ao qual eu já não queria casar, porque já tinha pago metade do copo-d’água. Atirando-me torrões acertando-me na vista do lado direito, deu-me uma sova sem saber o porquê, fiquei a sangrar do rosto, e o corpo cheio de marcas. Não me procurou para ver como estava. Meus avós paternos viram, ninguém fez nada, até porque a minha avó era brutalmente agredida pelo meu avô com um pau de marmeleiro.
Diz que as mulheres nascem para servir os homens sem quaisquer direitos, remetendo-se ao seu silêncio, e que têm de ficar casadas com um homem até à morte mesmo que lhe bata, e que ainda ” deviam levar mais” diz ele! Dava pontapés à minha mãe estando grávida, murros na cabeça ficando estatelada no chão, dando entrada no hospital Amadora-Sintra, mas por medo sempre mentiu aos médicos e às autoridades competentes dizia ” que por esta vez passa”.
No meu entender as autoridades competentes que se encontram no hospital Amadora-Sintra deviam ter actuado, e os médicos também, porque ao ser-mos analisadas o nosso corpo fala, existem marcas físicas visíveis a olho nu, e sequelas psíquicas para sempre!
De facto é muito triste ninguém ter ajudado havendo sinais visíveis. É importante reforças e dar coragem às vítimas para que peçam ajuda. E as restantes pessoas também devem estar sempre alerta e não ignorar os sinais de violência em terceiros. Um beijinho
Bom dia.
O meu progenitor sempre exerceu violência física e psicológica para comigo e para com a minha mâe, usando a sua força muscular para nos manipolar, controlar, menosprezando-me, rebaixando-me, que não sirvo para nada, não me querendo como filha porque queria um rapaz. Obrigou-me a casar com uma pessoa que me bateu em solteira, ao qual eu já não queria casar, porque já tinha pago metade do copo d’àgua . Atirando-me torrôes acertando-me na vista do lado direito, deu-me uma sova sem saber o porquê, fiquei a sangrar do rosto, e o corpo cheio de marcas. Não me procurou para ver como estava. Meus avós paternos viram, ninguém fez nada, até porque a minha avó era brutalmente agredida pelo meu avô com um pau de marmeleiro.
Diz que as mulheres nascem para servir os homens sem quaisquer direitos, remetendo-se ao seu silêncio, e que têm de ficar casadas com um homem até à morte mesmo que lhe bata, e que ainda ” deviam levar mais” diz ele! Dava pontapés à minha mãe estando grávida, murros na cabeça ficando estatelada no chão, dando entrada no hospital Amadora-Sintra, mas por medo sempre mentiu aos médicos e às autoridades competentes dizia ” que por esta vez passa”.
No meu entender as autoridades competentes que se encontram no hospital Amadora-Sintra deviam ter actuado, e os médicos também, porque ao ser-mos analizadas o nosso corpo fala, existem marcas físicas visíveis a olho nú, e sequelas psíquicas para sempre!
Ana Dias, fiquei estarrecida de dor pela dor que demonstra através das suas palavras. Na qualidade de Mãe e agora também de Avó quase que não consigo entender como esta agressividade se desenvolve para com um ser saído de dentro de nós. Poderão, certamente, haver diversas explicações e motivos e até do foro psicológico….. Os meus parabéns não só pela coragem demonstrada ao partilhar connosco o seu testemunho da vida real como também por nunca ter deixado de acreditar que iria conseguir ser feliz. Faça da Esperança da sua bandeira e do Amor o seu barco.
Infelizmente, sei o que se trata….
Fui vitima de violencia fisica e psicologica por parte da minha mãe, até à fase adulta, em que procurei por todos os meios, e mesmo trabalhando, tentei sempre, sair daquele ambiente, além disso, na altura, era obesa, o que contribuía para muitas dificuldades de sociabilização,, auto estima e a minha mãe aproveitava-se ainda mais disso.
Lutei sempre por concluir os meus estudos, o que a minha mãe, não queria, sempre lutei por fazer formações em horário pós laboral, fiz uma cirurgia para redução de estomago, para tentar melhorar-me a nivel fisico, social, etc, o que também nao contribuiu nada para o relacionamento com a minha mae.
Visto que ai, perdeu mesmo o controle sobre mim, visto que eu ja nao tinha medo dela, tinha amigos, queria fazer o que todos os adolescentes fizeram na devida altura, e que a mim, nao me foi permitido por diversas razões, e dormia fora de casa, ia a festas com amigos etc, mas sempre avisando, e assim sim, a violencia fisica abrandou mas a psicologica avançou mais, isto porque entretanto eu fiz queixa dela na PSP, e ela a nivel fisico também já nao tinha muito poder sobre mim.
Andei sempre a procura de um quarto ou casa para sair, estive acompanhada na APAV, mas nao conseguiram ajudar, mas entretanto arranjar um anexo para morar atraves do meu namorado na altura, e hoje meu companheiro, estavamos ainda a arranjar o anexo, visto que tinha que levar pinturas, nao tinha mobilias etc, ia para la aos poucos, mas a minha mae, soube e expulsou me de casa, so com algumas roupas e mais nada, entao num dia tive que ir para aquele anexo, sem comida, sem moveis, sem dinheiro, sem nada….
Mas venci….
Porem, ela continua a querer fazer parte da minha vida, e eu não quero. Já fez escândalos no meu trabalho, incomodando-me, telefona para o meu telemóvel (já lhe bloqueei o telemóvel, só recebo uma mensagem a informar que aquele numero, naquele dia e aquela hora, tentou contactar-me), ela tem conhecimentos no meu local de trabalho que lhe dizem algumas coisas da minha vida ou inventam, ou inventa ela, para tentar saber mais.
Já tive um ano fora do meu local de trabalho, por causa disto…
Voltei ao meu trabalho, visto que pude ter essa oportunidade, ja lhe disse pessoalmente e na frente de familiares, que nao quero que ela faça parte da minha vida. A familia materna ate há bem pouco tempo, fazia pressao para fazermos as passes, mas ja percebeu que nao adianta.
Eu estive grávida e infelizmente perdi o meu filho com 5 meses de gestaçao, e ela disse coisas horriveis, foi ter comigo a Maternidade, etc, ja me abriu correspondencia sem minha autorizaçao, fiz imensas queixas na PSP que nao valeram de nada, foram arquivadas por falta de provas, e porque a sra se faz de vitima e coitadinha.
A minha avo materna, sua mae faleceu ha pouco tempo, e por respeito a minha avo que ainda estava internada, fiz uma concessao e falei lhe no hospital, e foi o pior erro que fiz, voltaram as perseguições, telefonemas para o trabalho, para o meu telemovel.
Eu não atendo, mas por insistencia, por vezes atendo, e quando atendo a sra insulta-me de todos os nomes mais baixos que ha, que como e obvio nao vou aqui pronunciar.
Já nao sei o que fazer para a afastar, eu nao quero conviver com ela, nao me diz nada. Ja me afastei da familia, nao confio em ninguem, nao conto nada da minha vida a ninguem que a conheça.
Durante estes anos todos, tenho procurado ajuda psicologica para andar equilibrada, apos estas violencias, mas a sra tem um problema psicologico, psiquiatrico, isso ja todos nos nos apercebemos, mas ela nao admite e nao quer se tratada.
Esta sra nao gosta dela, nao gosta do seu trabalho, nao tem amigos, nao tem hobbies, o hobbie dela e chatear-me, inventar coisas sobre a minha vida, denegrir-me.
Não sei mais o que fazer, para lidar com esta situação.
Isto para que vejam mesmo que os pais violentos, deixam influencias em nos, ate mesmo na nossa fase adulta…
Identifiquei-me com as caracteristicas de vitima e protectora…. e verdade… por vezes, sou muito agressiva com as palavras e sou extremamente protectora com algumas pessoas, preocupo me com todos… as vezes, mais do que eles proprios, e isso tambem me deixou muitas vezes em maus lençois e com a minha vida estagnada. Agora estou a tentar melhor esta parte.
Parabens por este texto.
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