
Quando eramos crianças. Tenho saudades de quando éramos crianças.
Tenho saudades de quando éramos crianças.
“Adorávamos o sabor do tulicreme, num pão daqueles pequeninos, enquanto assistíamos aos desenhos animados da altura. As gargalhadas eram sonoras, sem vergonhas. Vivíamos despreocupados com o que outros pensavam.”
Era tão bom que a vida fosse como nos ensinaram quando éramos crianças, quando pegávamos no dente-de-leão e soprávamos para pedir um desejo.
Quando tínhamos sonhos guardados no bolso e os dentinhos debaixo da almofada para a fadinha dos dentes os levar.
Vivíamos despreocupadas no mundo cor-de-rosa do faz de conta. Ontem, era uma princesa. Hoje, já podia ser a cabeleireira.
Quando éramos crianças, o vento tocava no cabelo, enquanto descíamos de bicicleta a rua da casa da avó.
Sorriamos de forma tão sincera que, por dentro, sentíamos raios de luz.
Adorávamos o sabor do tulicreme, num pão daqueles pequeninos, enquanto assistíamos aos desenhos animados da altura. As gargalhadas eram sonoras, sem vergonhas. Vivíamos despreocupados com o que outros pensavam.
Quando éramos crianças, os pirilampos eram mágicos e as cores tinham mais vida. Não havia horas contadas, nem preocupações que não nos deixassem dormir.
Dizem que o mundo é das crianças e eu acredito que sim. Acredito tanto que sim, na inocência aliada a uma sinceridade, num mundo faz de conta que é tão verdadeiro.
Tenho saudades de quando éramos crianças.
Saudades de calçar os saltos altos da minha mãe e de correr pela casa a fazer de conta que era adulta. Hoje, sou adulta e só quero calçar uns ténis confortáveis e fazer de conta que sou uma criança a viver aventuras num mundo de imaginação.
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