
Quando parece que não resulta, resulta
Noite de sexta-feira, por volta das 21h30. Antes de ir para a cama, a pequena de 5 anos avisa-me solenemente: “Mãe, amanhã quero acordar muito cedo.“
Sabendo que não havia nenhuma razão de força maior para acordar muito cedo num Sábado de manhã (não íamos para lado nenhum), perguntei: “Porque, filha?“
E a resposta veio com ainda mais seriedade: “Porque não quero chegar atrasada!“.
Não consegui esconder o sorriso. Pensei… isto dava mais jeito se fosse nos dias da semana (nem que de propósito, pois tínhamos passado os dias da semana atrás dela para se despachar a horas com estratégias de todos os tipos, sem grandes sucessos).
Mas explicou-me com muita responsabilidade, que ela não queria chegar atrasada para um encontro com uma amiguinha que vai ter no próximo dia a tarde e para qual estava muito ansiosa. D’ai ter que acordar bem cedo para estar pronta.
E percebi que, afinal, as estratégias tinham, de facto, resultado.
Quando parece que não resulta, resulta
Ela sabe que deve acordar mais cedo se quer chegar a horas. E aplica quando ela considera melhor. Não quando eu quero.
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