
Ser mãe dói sobretudo no coração
Ser mãe dói…
“…sobretudo no coração quando os vemos fazer algo novo. Quando nos abraçam e nos olham com amor. Quando percebemos que o tempo passa e jamais voltará atrás.”
Ser mãe dói na garganta quando os enjoos teimam em não passar.
Na pele quando começa a esticar, no peito quando começa a inchar.
Dói nos órgãos quando o espaço começa a faltar, dói no parto, e nos seios nas primeiras vezes que damos de mamar.
Nas costas depois de horas de colo.
Dói no corpo quando dormirmos todas tortas para os manter aconchegados. Nos olhos quando lutamos de madrugada para os abrir.
Ser mãe dói na cabeça quando as palavras faltam, a memória falha e o cansaço teima em não passar.
Dói na barriga quando percebemos que eles nunca mais voltarão a lá morar.
Dói na alma quando os vemos doentes.
Ser mãe dói.
Sobretudo no coração quando os vemos fazer algo novo.
Quando nos abraçam e nos olham com amor.
Quando percebemos que o tempo passa e jamais voltará atrás.
A maior dor de uma mãe é a de viver com mais amor no coração do que aquele que acreditava ser possível.
LER TAMBÉM…
Ser mãe sem ter a minha mãe ao lado
Toda a gente vê muita coisa, só vocês vêem o essencial.
O amor de mãe é um amor que não se mede
A maternidade é como a idade; bonito é fingir que não passamos por ela
10 síndromes que caracterizam as mães
Serão as outras mães melhores do que eu?
A entrada no mundo da maternidade rapidamente se revelou menos “purpurino-brilhante” do que havia imaginado. Poderei ser uma mãe que se sente completa, com disponibilidade para a sua prol, se não cuidar de mim enquanto mulher? Poderei ser uma mulher feliz se não me sentir uma mãe livre?
É um retorno aos momentos e costumes que estão sendo mudados para uma nova versão do amor e aconchego, que o amor de mãe permaneça como sempre foi, sem esse toque estranho da modernidade tecnológica.
<3