Somos Mulheres Lifeaholics
A procura incessante do nosso “lugar”, de quem somos, onde vamos chegar e qual será o percurso. É uma força motivadora para VIVER! Estas questões por mais inconstantes que possam parecer povoam a nossa mente, e o mistério das respostas move o nosso quotidiano nas mais pequenas e simples decisões.
Somos uma geração de mulheres Lifeaholics, mulheres que conseguem estar presentes em diversas dimensões da sua vida, com a intensidade de cada aprendizagem, a alegria de cada conquista, a maturidade de cada derrota, a energia para cada desafio. E com o “vício” de viver a cada segundo.
Somos assim. Com mil e uma coisas para fazer, mas somos felizes, exatamente assim, a fazer, a andar, a avançar, a construir!
A maternidade, a família, o trabalho, os amigos e Nós próprias consomem os nossos dias. Fazem-nos reinventar novas capacidades de gerir o tempo, habilidades de conciliação que desconhecíamos, agrupamento de atividades improváveis, reorganização de prioridades a cada momento. Somos estrategas por natureza, líderes por vocação, humildes por aprendizagem e motivadoras por necessidade.
Crescemos muito enquanto pessoas, não apenas pela intensidade da nossa vida, mas principalmente pela dimensão do nosso coração, que aprende a triar corretamente as emoções que queremos guardar e expandir. Não deixando margem para manter sentimentos “pequeninos” e medíocres, na verdade não temos tempo para criticar a diferença, pois apoiamo-nos nela. Não temos tempo para promover a intriga porque não precisamos dela. E não temos tempo para o rancor pois consome o nosso bem mais precioso, a energia!
Estamos muito longe da perfeição, e a vida encarrega-se de nos lembrar disso todos os dias.
No entanto, essa não é a nossa meta. Para quem adora viver, um passo atrás pode significar quilómetros para a frente, e recuar, errar, pedir desculpa faz parte da nossa realidade, como uma constante oportunidade para crescer.
A dificuldade de delegar tarefas, de admitir que não conseguimos estar em “Todo” o lado, de nos permitir sossegar é talvez a nossa maior limitação. É difícil querer e efetivamente não conseguir. É neste momento que recorremos ao nosso “porto de abrigo”, ao “colo” que nos acolhe e por momentos nos consente ficar quietas, tranquilas, sem pensar no que vem, saborear o agora, e descobrir que também precisamos que cuidem de nós. E essa é talvez a maior conquista. A entrega do domínio. Deixar nos ir e VIVER!!