No fim de semana estive na praia com os meus quatro filhos. Acabamos por encontrar uns amigos, e o filho deles ficou por ali a brincar com os meus. Eu tinha 2 olhos postos em 5 crianças, e foi o suficiente para ninguém se perder. Porquê? Porque eu não tirei os olhos de cima deles por um segundo que fosse. O problema é quando os números são ao contrário. Quando há muitos adultos e todos acham que alguém deve estar a controlar tudo. Aqui, é quando o gato vai à filhoses. Ninguém está sempre com 100% de atenção, e sabemos que basta distraírmo-nos 5 segundos para desaparecer uma criança.
Foi o que aconteceu neste dia. Apercebi-me pelas movimentações dos nadadores salvadores, e de seguida, a intervenção da Polícia Marítima. Fui perguntar: era uma criança de 4 anos.
Lembrei-me quando, num fim de tarde na Costa da Caparica, em Agosto, perdi a minha filha de 3 anos. Foi mais ou menos igual. As movimentações, as pessoas a aperceberem-se (porque não convém que se espalhe a noticia de que uma criança está perdida, por causa dos predadores sexuais), alguns perguntavam-me a descrição da minha princesa, perdida na praia. Parecia que estava dentro de um sonho. Eu, sempre muito racional: não houve um grito, uma corrida (talvez um andar em passo apressado) não houve uma lágrima. Além de 3 adultos, estavam comigo os meus outros dois filhos na altura com 5 e 1 anos. Coloquei-os em segurança a cargo, ou acho que foi mesmo ao colo dos adultos que estavam comigo, e tentei que não se apercebessem do meu pânico. Tentava meter-me na cabeça da minha filha: pode estar na casa de banho, pode estar no bar a ver o painel dos gelados, pode estar a brincar com outras crianças. Mas no fundo sabia, também, que algo de mau lhe poderia ter acontecido. Temi o pior. Tudo nos passa pela cabeça. Passados cerca de 15 intermináveis e tortuosos minutos apareceu, duas praias ao lado. Sim, uma criança de 3 anos, percorre duas praias enquanto o Diabo esfrega os olhos. Uma história com um final feliz. Tal como aconteceu neste fim de semana.
A ideia da SEGUE-ME surgiu na sequência de um destes episódios, e com base no programa Estou Aqui da PSP.
“Apesar da excelente iniciativa da PSP com o programa “Estou Aqui”, para localizar os pais de crianças desaparecidas, o processo não é propriamente fácil: há que fazer o pedido prévio no site da PSP, registar os dados online, aguardar vários dias, ir levantar a pulseira a uma esquadra predefinida… haja tempo! E sobretudo, rezar para ainda esteja disponível, pois todos os anos, ainda no início do Verão, o seu stock já está esgotado!” comenta Sofia Montalvo, a criadora desta ideia.
A marca Segue-me produz pulseiras e fios para crianças, personalizadas com o número de contacto dos pais. Para além da sua utilidade imediata, é ainda uma óptima forma de pôr os nossos filhos a aprender e decorar o número de telemóvel dos pais. Segundo os manuais de Segurança Infantil, é fundamental que as crianças aprendam cedo o seu contacto.
A Segue-me está disponível no Facebook, onde pode encomendar uma pulseira/fio com o número de telemóvel do Pai ou da Mãe, tendo a opção de conter o nome da criança e informações adicionais (patologias, alergias, etc). São muito confortáveis, ajustáveis à medida de cada criança, pois o sistema de fecho é um nó e são totalmente resistentes à água.
Para além do púbico em geral, a marca está direccionada para Escolas, ATL´s e outras Instituições públicas e privadas, para que em programas dentro ou fora de portas, as crianças estejam mais seguras.
A pulseira Segue-me já chegou a Espanha, França, Holanda, Suécia, México, Brasil, Estados Unidos e Angola.
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Contamos com mais de uma centena de especialistas que produzem conteúdos na área da saúde, comportamento, educação, alimentação, parentalidade e muito mais. Acreditamos em Pais reais, com filhos reais.