
Uma manhã como as outras
Uma manhã como as outras
Hoje acordei com sono! Depois de uma noite mal dormida só me apetecia um pouco de calma, um pequeno almoço descontraído, um banho revigorante antes de ir para o trabalho.
Mas ele acordou rabugento.
“Não quero mudar a fralda”, “Não quero tirar a roupa”, “Não quero comer”, “Não quero vestir”. Eu fui tentando, negociar, explicar o porquê, dar o tempo necessário, mas hoje estava com sono, eu também tinha o direito de estar rabugenta!
Tive de andar atrás dele para sairmos de casa, lá se tinha ido a manhã perfeita que eu havia idealizado!
Ao longo do dia fui pensando no que tinha acontecido nesta manhã e nos dias anteriores.
O filhote anda numa fase de negativismo. Diz não a tudo, quer ser independente mas ao mesmo tempo depende mais dos pais, acordando inúmeras vezes ao longo da noite e procurando o nosso conforto. O que vulgarmente se refere como os terríveis dois, ou seja anda numa luta entre a vontade de ser independente, de fazer sozinho algumas coisas e a insegurança, o medo de se afastar dos pais. Esta é uma fase assustadora e cansativa tanto para os pais como para as crianças.
Acabo por ficar com um sorriso na cara, o meu filho sente-se seguro em casa, junto dos pais, para exprimir sentimentos negativos, libertar as tensões do dia, experimentar as suas novas capacidades, exprimir as suas vontades, em suma para fazer “birras”!
Vou guardar este pensamento para a próxima manhã complicada ou fim de dia com menos paciência e repito para mim:
“Que bom que o meu filho se sente seguro para exprimir toda a sua individualidade e autenticidade”.
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imagem@whatafraid
Desde dezembro de 2013 embarquei na viagem da parentalidade e todos os dias descubro algo novo com o meu filho! Procuro viver de uma forma consciente, praticando a atenção plena e mantendo uma atitude mindfulness, educando nas e pelas emoções.